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INDEX ASBIA 1º SEMESTRE 2025: Dados de genética bovina

O mercado de genética bovina registrou expressiva alta no primeiro semestre de 2025, com crescimento na produção e na comercialização de doses de sêmen. Os dados completos estão no INDEX ASBIA 1º semestre de 2025, relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), realizado em parceria com o Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada da USP).

A entrada de doses de sêmen no mercado, categoria que inclui produção nacional e importações de material genético, apresentou o aumento mais expressivo no período: crescimento de 14,37% em relação ao 1º semestre do ano passado. Os números foram alavancados pela produção, que cresceu 15,55% e ultrapassou 13 milhões de doses produzidas, e pelas importações, que foram 10,48% maiores.

“Esses números evidenciam não apenas o dinamismo do mercado interno, mas também a maior adesão dos pecuaristas às tecnologias reprodutivas. Fica cada vez mais claro para o setor que, para construir uma pecuária sustentada em produtividade e resultados consistentes, o caminho passa necessariamente pelo investimento em melhoramento genético”, analisa Lilian Matimoto, executiva da Asbia.

Já a saída de doses – que soma vendas para cliente final, exportações e vendas por prestação de serviços – cresceu 4,63% em relação aos primeiros seis meses de 2024. No total, 10.971.013 doses de sêmen foram comercializadas no período. Destacam-se as vendas para cliente final, que avançaram 5,5% na pecuária de corte e 7,9% na pecuária de leite: salto de 6,2% no total.

Por outro lado, as exportações de sêmen apresentaram ligeira redução: foram 188.862 doses destinadas à pecuária de corte e 208.944 doses voltadas à produção de leite, resultados 7% abaixo.  “Assim como verificamos no Index do primeiro trimestre deste ano, o movimento é liderado pela comercialização interna das doses coletadas. Reflexo do momento do mercado brasileiro, que segue aquecido, somado às questões econômicas comprometidas de países importadores da nossa genética”, explica Lilian.

O relatório também registra a venda de botijões, que cresceu 18,62% em relação a 2024, e as vendas por prestação de serviços – contratados por pecuaristas para coleta e industrialização de sêmen de seus próprios rebanhos. O recuo foi de 4,35%, atingindo 586.995 doses.

Fonte: Caio Urbano – Grupo Texto

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