Apreensão com o IOF e tarifas sobre exportações brasileiras limita ganhos; Azul e Sondotécnica lideram quedas, enquanto Fiac e Renova se destacam em alta.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão com aumento de 0,04%, passando para 135.564 pontos.
A cautela dos investidores tem relação direta com o impasse em torno de medidas fiscais do governo federal. A proposta de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que chegou a ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), aumentou o clima de insegurança sobre o rumo da política econômica. Apesar de sinais de recuo por parte do governo, o mercado ainda aguarda definições mais claras e sustentáveis.
Outro fator que pesa sobre o índice é a recente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos. A imposição de tarifas adicionais sobre produtos brasileiros, como aço e alumínio, gerou preocupações sobre os impactos nas exportações e, consequentemente, no desempenho de empresas listadas na B3, principalmente dos setores de commodities e siderurgia.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:
Ações em alta no Ibovespa
- Fiac (FIEI3): +17,21%
- Renova (RNEW3): +15,00%
Ações em queda no Ibovespa
- Azul (AZUL4): -9,21%
- Sondotecnica (SOND5): -−9,01%
Volume negociado na B3 hoje
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 17,9 bilhões.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Fonte: Brasil 61