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Guima aposta no uso de biochar em lavouras de café e avança com práticas regenerativas

Com o mercado internacional do café aquecido e produtores enfrentando desafios crescentes como o aumento no custo de insumos e os efeitos das mudanças climáticas, soluções sustentáveis e de alta eficiência têm se tornado prioridade no campo. Em sintonia com esse novo cenário, o Guima Café, em parceria com a Stoclker e a Nespresso, deu um passo importante rumo à agricultura regenerativa: a adoção do biochar em suas lavouras de café.

Produzido por meio da pirólise – a queima controlada de resíduos orgânicos com pouco ou nenhum oxigênio –, o biochar é um carvão vegetal de estrutura altamente porosa que promove a retenção de água e nutrientes no solo, reduzindo a necessidade de irrigação e o uso de fertilizantes. Além disso, sua aplicação contribui para a fixação de carbono no solo, ajudando a combater os efeitos das mudanças climáticas.

A tecnologia, que é muito valorizada na Europa, tem ganhado força no Brasil, especialmente entre cafeicultores atentos à produtividade sustentável. Isso por sua capacidade de sequestrar carbono no solo e melhorar a saúde do solo. O biochar melhora a estrutura do solo, aumenta a retenção de água e nutrientes, e reduz a necessidade de fertilizantes químicos, contribuindo para a sustentabilidade da agricultura. 

Apesar de estar em alta, o uso do biochar não é novidade: sua origem remonta às práticas ancestrais dos povos indígenas da Amazônia, que utilizavam carvão vegetal para formar as chamadas Terras Pretas, solos extremamente férteis e estáveis até hoje.

“O biochar é um recurso que une o melhor da tradição e da inovação. Ele melhora a saúde do solo, aumenta a resiliência das plantas, reduz custos e ainda contribui para o equilíbrio ambiental. É uma prática que faz sentido hoje e que vai moldar o futuro da agricultura”, destaca Vinícius Nogueira, supervisor de qualidade do Guima Café.

A estrutura porosa do biochar funciona como uma esponja, capaz de dobrar a capacidade de retenção de água do solo, melhorar a oxigenação e evitar o acúmulo de umidade em excesso durante a estação chuvosa. Isso significa plantas mais saudáveis, menos impacto da seca e maior eficiência no uso de recursos naturais.

Além dos ganhos agronômicos e ambientais, a produção do biochar no Guima também representa uma solução inteligente para o aproveitamento de resíduos agrícolas, transformando o que antes era descartado em um insumo de alto valor agregado.

Com essa iniciativa, o Guima Café reafirma seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a regeneração do solo, consolidando-se como referência na produção de cafés de alta qualidade com responsabilidade ambiental. A parceria com Stoclker e Nespresso é mais um passo nessa jornada, mostrando que é possível aliar produtividade, tradição e futuro no mesmo grão.

Fonte: Jaqueline da Mata 

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