Os manifestantes emitiram um documento em nome da Mesa Diretora que pede o fim da “voracidade fiscal” do governo e do intervencionismo estatal.
A paralisação de produtores agrícolas na Argentina afetou a distribuição de grãos e gado em 12 cidades do país nesta 4semana.
Os manifestantes emitiram um documento em nome da Mesa Diretora que pede o fim da “voracidade fiscal” do governo e do intervencionismo estatal. “Os governos devem acompanhar e defender o setor produtivo nas reivindicações e também não agravar a situação, com mais pressão fiscal. Exigimos regras de jogo claras, previsibilidade para continuar sendo um dos setores mais dinâmicos da República e que, com nossos esforços, todos possamos sair da crise em que se encontra nossa querida Argentina”, traz o documento.
O protesto tem como principais motivos:
Superfaturamento de diesel e fertilizantes;
Defasagem cambial; Pressão tributária sobre o setor;
Políticas prejudiciais à agricultura; Inflação;
Níveis elevados de pobreza;
Escassez de combustível;
Administração da educação e da saúde do país.
O chefe de gabinete do governo da Argentina, Juan Manzur, criticou a greve. Para ele, a paralisação “não leva a nada”. Manzur pediu a compreensão de todos, principalmente de produtores agrícolas, segundo o jornal Clarín. Ele também mencionou os esforços do governo para solucionar a greve.
Luis Miguel Etchevehere, produtor e ex-ministro da Agricultura do governo Mauricio Macri (2015-2019), esteve em Entre Ríos. Segundo o jornal La Nación, Etchevehere considera o atual cenário imprevisível. “Não há esperança porque o governo é lunático. Ontem as exportações de milho foram novamente limitadas. É impossível prever qualquer coisa com um governo como este. Eles nos provocam. Não há como descrever essa verdadeira loucura”, disse o ex-ministro. Jorge Chemes, presidente das Confederações Rurais Argentinas (CRA), considera que a mobilização que o campo está realizando “é fruto, talvez.
Por: AGROLINK –Aline Merladete / Fonte: Poder 360.