O produto é fruto da parceria com a companhia japonesa ISK, firmada em 2019; inseticida pertence ao grupo das diamidas, também novidade no portfólio
A agricultura brasileira é destaque mundial e ocupa as primeiras posições em produção de grãos como soja (na qual é líder), milho e café. Produtores nacionais contam com as tecnologias para aumentar o rendimento nas lavouras, inclusive no segmento de defensivos. Campo em que atua a Ourofino Agrociência, com produtos diferenciados e inovadores, e o portfólio da empresa agora ganha um reforço inédito, o Goemon, inseticida com uma nova molécula no país, desenvolvida pela ISK Biosciences.
“A nova molécula combina alta eficiência, seletividade e estabilidade de controle em todo o território brasileiro”, explica o gerente de marketing grandes culturas da indústria de origem nacional, Lenisson Carvalho. O produto, disponível para comercialização, é um inseticida com o ingrediente ativo ciclaniliprole, do grupo químico das diamidas, voltado para o manejo de pragas nas culturas de milho, soja, tomate e café.
Além das características citadas, o Goemon oferece residual prolongado e amplo espectro de controle. Como benefícios do produto, Carvalho destaca sua importância no Manejo Integrado de Pragas (MIP), rotacionando mecanismo de ação e seletividade aos inimigos naturais.
A formulação é eficaz até mesmo contra as lagartas de difícil controle, que podem reduzir a produtividade das lavouras em 75%, aproximadamente, de acordo com Carvalho. Entre elas, a problemática lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), considerada uma das principais pragas agrícolas do milho. Helicoverpa (Helicoverpa armigera), Falsa-medideira (Chrysodeixis includens) e Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) também são controladas pelo Goemon, fruto da parceria com a ISK.
A companhia japonesa tem participação societária na Ourofino Agrociência desde 2019, em uma parceria estratégica para pesquisas e lançamento de produtos no mercado brasileiro. Somente para o atual exercício societário, que terminará em março do próximo ano, a empresa de defensivos pretende aumentar ainda mais o seu portfólio.
Segundo Araújo, diretor de Marketing, P&D e PDI da Ourofino Agrociência, esse plano está amarrado justamente à entrada no mercado de patentes, mas não só. “Reforça a contínua evolução da empresa e a capacidade de produção da fábrica situada em Uberaba (MG), considerada por auditores umas das mais modernas e completas em âmbito mundial”, afirma.
Fonte: Talita Macário