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Genética, tecnologia e manejo elevam taxa de prenhez em ovinos para 95% no RS

Com o objetivo de encurtar a estação de monta, concentrar os partos e reduzir perdas neonatais na ovinocultura, foi adotado um protocolo especial em propriedade localizada no interior de Rosário do Sul (RS). A estratégia alcançou 95% na taxa de prenhez, 59% na de inseminação e apenas 4% de ovelhas vazias.

A iniciativa foi conduzida pela SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios, com acompanhamento técnico do zootecnista Lucas Flores Madruga, especialista em produção de ruminantes, na área de criação de ovinos da Agropecuária Esteves, no distrito de Caverazinho. O trabalho, conforme Madruga, tem dois anos e meio de planejamento e execução. Ele relata que os criadores conseguiram se programar e adquirir um carneiro com valor bem agregado, onde, através da inseminação diluíram esse preço por cordeiro produzido.

A propriedade está em sua terceira geração, e possui um rebanho com 150 matrizes da raça Merino Australiano. “É uma propriedade com uma boa sucessão familiar, bem estruturada, começou pelos avós, passou para o pai, agora a gente pegou no período da transição em que está passando para o filho. Isso ajuda muito. Tanto no uso das tecnologias quanto na programação de toda a propriedade, que também possui bovinocultura de corte;  até para que os períodos de parições e encarneiramento não batam com o período que está sendo também manejado o gado”, detalha o técnico da SIA.

O protocolo adotado na fazenda pela SIA, consistiu em duas aplicações de prostaglandina, seguidas por inseminação cervical superficial com sêmen fresco. “Esse protocolo nos permitiu reduzir o número de carneiros e investir em genética de melhor qualidade, aumentando os índices e, principalmente, melhorando nossa produção de lã e cordeiros. O planejamento permitiu concentrar partos e ter maior eficiência no manejo dos recém-nascidos, afirma o criador Leonardo Gonçalves Esteves.

E a partir de agosto, todos se preparam para um novo ciclo: os primeiros cordeiros começarão a nascer marcando o início de uma fase produtiva planejada, com partos concentrados, manejo eficiente e salto genético no rebanho. “A concentração da parição nos possibilita uma gestão mais eficiente da criação, com menor risco de perdas e maior aproveitamento genético. Esse tipo de trabalho é decisivo para a produtividade e sustentabilidade da atividade”, complementa Lucas Madruga. Ele diz, ainda, que tudo é um processo em construção, mas que já estão colhendo frutos.

Fonte: AgroEffective Assessoria de Imprensa

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