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Futuro dos defensivos são os “ChemBio”

O futuro dos defensivos agrícolas será a combinação de produtos químicos com biológicos – são os chamados “ChemBio”, numa contração das palavras em inglês “Chemicals” (químicos) e “biologicals” (biológicos). É o que apontam os “gurus” da indústria da sanidade vegetal que estiveram reunidos recentemente na cidade de Raleigh, Carolina do Norte (Estados Unidos).

 O encontro global do setor, AgChem Summit 2017, analisou o momento, as tendências e as tecnologias que estarão disponíveis aos agricultores nos próximos tempos. As grandes perguntas que surgiram entre os especialistas foi: “Para onde vai a indústria de agroquímicos mundial?”, “Que novas soluções surgirão?”.

Sobre os “ChemBio”, Sebastián Calvo, presidente da empresa argentina Red Surcos, afirmou que há muitas empresas pensando em como unir a proteção vegetal tradicional com a biológica. “Em muitos casos o que se busca é diminuir a quantidade de produto aplicado por hectare”, comentou.

 “A indústria não está mostrando novidades pelo lado de la biotecnologia. Agora, o grande interesse e muitos dos principais avanços vêm pelo lado dos produtos biológicos”, explica Calvo. Outra grande aposta são os defensivos dotados de nanotecnologia, que permite reduzir sensivelmente as doses aplicadas por unidade de superfície, melhorando tanto a produtividade como o impacto ambiental.

O presidente da Red Surcos constatou que cada vez mais se observam concorrentes da India entrando no mercado. De acordo com ele, os indianos também tem muito interesse nos produtos biológicos, porém as questões regulatórias preocupam – especialmente o registro, pois vários países  temem que esses agentes, por serem organismos vivos, possam transmitir algum tipo de doenças ou tenham algum efeito colateral.

 “Nos próximos anos veremos se efetivamente os biológicos são a solução para reduzir o uso de químicos. Redobramos nossa aposta na nanotecnologia […] Creio que se poderia combinar com os biológicos para reduzir ainda mais a dose por hectare”, conclui.
Fonte:  AGROLINK –Leonardo Gottems

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