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Funrural: nova alíquota pode aumentar a renda dos pecuaristas

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado.
O mercado físico de boi gordo teve diferentes variações de preços nesta quarta-feira, dia 10, com regiões em alta e outras em baixa.
Em algumas praças a oferta de animais prontos para o abate, apesar de discreta, vem aumentando no decorrer desta semana. Com isso, os frigoríficos estão conseguindo avançar em suas escalas de abate.
Por outro lado, em outros lugares oferta de boiadas não está abundante e, com parte dos pecuaristas ainda fora dos negócios, as indústrias encontram dificuldade em alongar a escala de abate.
Em São Paulo, a arroba do boi gordo está cotada em R$ 146,50, à vista, livre do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), alta de 0,7% frente ao fechamento anterior.
Vale salientar que apesar da alta observada no estado, a tendência para o curto prazo é de que a demanda por carne bovina não melhore significativamente, o que deve limitar a valorização.
Outro destaque da quarta-feira foi a sanção da lei do Funrural pelo presidente Michel Temer. Na pratica, a medida diminuirá o desconto atual de 2,3% para 1,5% sobre os preços pagos pelos animais. Caso a alteração realmente se consolide, o desconto menor poderá incrementar a receita dos pecuaristas, desde que os frigoríficos não reduzam os montantes pagos pela arroba simultaneamente.
Boi gordo no mercado físico – R$ por arroba
Araçatuba (SP): 146,50
Belo Horizonte (MG): 141,50
Goiânia (GO): 138,00
Dourados (MS): 132,00
Mato Grosso: 128,00-132,50
Marabá (PA): 129,00
Rio Grande do Sul (oeste): 4,80 (kg)
Paraná (noroeste): 141,50
Tocantins (norte): 132,00
 Fonte: Safras & Mercado, Scot Consultoria e XP Investimentos
Soja
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos pela terceira sessão consecutiva. O cenário negativo aos preços ganhou mais um fator de pressão: a expectativa de retorno das chuvas nas regiões produtoras da Argentina ainda nesta semana.
As precipitações aliviariam o estresse hídrico das lavouras e diminuiriam as preocupações com uma possível queda no potencial produtivo das lavouras daquele país. Com isso, a expectativa de uma ampla oferta mundial da oleaginosa se reforça, combinando a maior safra da história dos Estados Unidos e possíveis safras cheias no Brasil e na Argentina.
Este quadro deve ser confirmado pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta, 12. Os negociadores apostam em números baixistas, com aumento na previsão para os estoques de passagem dos Estados Unidos, redução nas exportações daquele país e aumento na estimativa para a safra do Brasil.
Nem mesmo o anúncio de uma venda de 260 mil toneladas de soja americana para destinos não revelado conteve o movimento de vendas por parte de fundos e especuladores.
Brasil
O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços mistos e negócios moderados. Apesar da queda de Chicago e do recuo do dólar, a demanda localizada garantiu o quadro de melhor movimentação e até garantiu a recuperação dos preços em algumas praças.
Houve registro de negócios envolvendo 35 mil toneladas em Mato Grosso do Sul, 3 mil toneladas em Mato Grosso e outras 5 mil toneladas foram negociadas no Rio Grande do Sul.
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018: 9,65 (-8,75 cents)
Maio/2018: 9,76 (-8,50 cents)
Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Passo Fundo (RS): 68,00
Cascavel (PR): 66,50
Rondonópolis (MT): 63,00
Dourados (MS): 66,00
Porto de Paranaguá (PR): 72,00
Porto de Rio Grande (RS): 72,00
Santos (SP): 71,00
São Francisco do Sul (SC): 71,80
 Fonte: Safras & Mercado
Milho
Chicago
O milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou a quarta com preços mistos. O mercado operou ao longo do dia com alguma volatilidade à espera pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A entidade americana deverá diminuir a estimativa para os estoques finais americanos de milho no ciclo 2017/2018. A previsão para a safra também deve ser reduzida.
Também na sexta serão divulgados os estoques trimestrais na posição de dezembro do país. O mercado aposta em estoques de 12,407 bilhões de bushels, acima dos 12,386 bilhões estoques em igual período de 2016. Em setembro, os estoques estavam em 2,295 bilhões de bushels.
Brasil
No mercado interno, o milho teve uma quarta-feira de preços estáveis. Houve ainda uma pressão de venda em São Paulo. O mercado ainda espera uma entrada mais significativa de milho da safra nova, o que deve ocorrer em fevereiro.
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018:  3,49 (0,00 cent)
Maio/2018:  3,57 ( -0,25 cents)
Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Rio Grande do Sul: 29,00
Paraná: 28,50
Campinas (SP): 33,50
Mato Grosso: 21,00
Porto de Santos (SP): 31,50
Porto de Paranaguá (PR): 32,00
 Fonte: Safras & Mercado
Café
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quarta-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela previsão de uma safra global recorde pela Organização Internacional do Café (OIC).
A produção global de café da safra 2017/2018, iniciada em outubro, está estimada em 158,78 milhões de sacas de 60 quilos, novo recorde e alta de 0,7% em comparação as 157,69 milhões de sacas colhidas na temporada anterior.
A produção de arábica deve atingir 97,32 milhões de sacas, queda de 1,1% em comparação as 98,42 milhões de sacas de 2016/2017, por conta de uma queda esperada nas safras do Brasil e da Colômbia.
Já a produção de café  conilon está estimada em 61,46 milhões de sacas, alta de 3,7% no comparativo anual devido principalmente a um crescimento no Vietnã.
Depois de atingir 55 milhões de sacas em 2016/2017, a produção brasileira está estimada em 51,5 milhões de sacas na safra 2017/2018, colhida no ano passado. A queda na produção de arábica chega a 6,4%, devido ao ciclo bianual, à grande incidência de grãos miúdos e à ocorrência de broca em escala maior do que o normal.
Brasil
O mercado brasileiro de café teve uma quarta-feira de preços estáveis. Com os altos e baixos de Nova York, com tanta volatilidade, o produtor rural seguiu retraído e segurou as bases de preços. Houve em algumas regiões boa procura, mas poucos negócios.
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso
Março/2018: 123,95 (-1,20 pontos)
Maio/2018: 126,35  (-1,20 pontos)
Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 450-455
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 455-460
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 405-410
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 355-360
 Fonte: Safras & Mercado
Dólar e Ibovespa
O dólar fechou em queda ante o real depois de oscilar entre R$ 3,22 e R$ 3,25, quando chegou à máxima do dia na primeira parte da sessão. Com a influência do exterior, onde o dólar se enfraqueceu ante as principais moedas pares e algumas emergentes, e do resultado da inflação oficial do país (IPCA) no ano passado (+2,95%) – a menor desde 1998, o dólar caiu 0,52%, cotado a R$ 3,230 para venda.
“Um IPCA acima do esperado contribui porque significa uma taxa de juros (Selic) não tão elevada lá na frente, como o mercado esperava e até discute se irá a 6,75% ao ano. Com isso, há certo ajuste do mercado diante da possibilidade de a Selic chegar até mesmo a 6,50%”, disse o operador da H.Commcor, Cleber Alessie.
Na reta final dos negócios, o câmbio acelerou as perdas, quando atingiu a mínima de R$ 3,229, o que para Alessie é um ajuste técnico que derivou do fluxo de entrada do dólar, em função do preço.
O Ibovespa encerrou com queda de 0,84%, aos 78.200 pontos. O volume negociado foi de R$ 7,222 bilhões.
Sul
Nesta quinta-feira, 11, a chuva se torna mais generalizada sobre o Sul do país e vem com elevados acumulados, inclusive sobre o extremo norte do Rio Grande do Sul. É a combinação de um corredor de umidade da Amazônia e também uma área de instabilidade que passa pela região Sul. Os sistemas formam chuvas com trovoadas e rajadas de vento para os três estados, com destaque para áreas mais à leste. No sul e oeste do Rio Grande do Sul, o tempo continua firme e com temperaturas bastante elevadas.
Sudeste
Diversas áreas de instabilidade tropicais ainda mantêm o tempo bastante instável no Sudeste do Brasil. Assim como em dias anteriores, há períodos de melhoria, mas especialmente a partir da tarde se formam nuvens carregadas e chuvas com trovoadas.
Essa chuva é mais intensa e significativa entre o sul, centro e leste de São Paulo, mas pode vir forte também em outros estados do Sudeste. Tempo firme somente nas áreas centrais ao noroeste de Minas Gerais, graças a uma massa de ar seco.
Centro-Oeste
A chuva volta a ganhar força sobre o centro do país e tem previsão de temporais nas áreas mais próximas do Paraguai. Em outras áreas, chove em forma de pancadas, numa situação bastante típica dos meses de verão. Por outro lado, a condição para chuva diminui no Distrito Federal e extremo leste goiano, por causa da influência de uma massa de ar seco no Nordeste do país, mas ainda assim, a chuva cai de maneira isolada nessas áreas.
Nordeste
Nesta quinta-feira as condições do tempo mudam pouco no Nordeste. A chuva continua generalizada, com volumes expressivos no Maranhão e no Piauí. Por causa dos ventos no alto da atmosfera, a chuva pode ser forte também entre Sergipe e Alagoas, especialmente na parte da tarde. Grande parte da Bahia tem previsão de chuva isolada e no centro-oeste o sol predomina e não deve chover.
Norte
A chuva forte continua concentrada entre Tocantins, Amazonas, Rondônia e Pará nesta quinta-feira. As pancadas ocorrem a qualquer hora do dia e há potencial para volumes expressivos. A chuva vem com menor intensidade dos demais estados do Norte, mas as pancadas são sempre acompanhadas por trovoadas e alternadas por períodos de tempo mais firme. As temperaturas seguem elevadas e o tempo fica abafado.
Fonte: Somar Meteorologia
Fonte: Canal Rural

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