Solução está registrada para controle de três patógenos que prejudicam de forma direta e indireta à produtividade da cultura
Com objetivo de seguir expandindo a cobertura de seu portfólio de agroquímicos no Brasil, a Sipcam Nichino anuncia este mês o lançamento do fungicida Tiofanil® FS. Registrada para a cultura do amendoim, a nova solução é recomendada exclusivamente no tratamento de sementes, visando a proteção da leguminosa frente às doenças podridão-dos-grãos-armazenados (Aspergillus flavus), fungo-de-armazenamento (Penicillium flavus) e mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), segundo informa a companhia.
De acordo com o engenheiro agrônomo Vitor Cabral Araújo, da área de desenvolvimento de mercado, Tiofanil® FS constitui um fungicida sistêmico e de contato, com amplo espectro de ação, formulado à base do composto clorotalonil. “Trata-se de uma ferramenta estratégica, dotada de tecnologia para evitar a contaminação do amendoim por fungos com potencial de transferir prejuízos consideráveis à produção”, resume ele.
Conforme Cabral, Tiofanil® FS conta também com recomendação para o produtor fazer o manejo de resistência de fungicidas a outros patógenos. Os fungicidas, por sinal, são a categoria de agroquímicos mais demandada pelo produtor de amendoim. Estes produtos representaram 42% (US$ 41 milhões) do total das vendas para a proteção da cultura em 2022, de US$ 98 milhões, segundo a consultoria Kynetec.
O mais recente levantamento FarmTrak da Kynetec mostrou ainda que o amendoim brasileiro vem ganhando relevância econômica, sobretudo, em virtude da atratividade do mercado externo. A consultoria apurou que o Brasil é o 13º maior produtor e 7º país no ranking de exportadores da leguminosa. Em 2022, foram embarcadas cerca de 285 mil toneladas de amendoim, quase 40% da produção nacional, volume 44% acima do ciclo 2019-20 (198 mil toneladas).
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fonte: Fernanda Campos