Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado.
O mercado físico do boi gordo teve uma quinta-feira, dia 4, de preços mais baixos em algumas praças de comercialização, com o ritmo de negócios bastante lento.
As vendas de carne ainda estão menores, já que, sazonalmente o consumo não possui bom desempenho nos meses iniciais do ano. Por conta de algumas obrigações financeiras da população, o orçamento das famílias pode ficar comprometido neste período.
Além disso, as chuvas melhoraram as pastagens e os animais terminados no capim começaram a facilitar a compra das indústrias. O resultado disso são indústrias pressionando o mercado.
Em quase todas as praças em que os preços caíram, os frigoríficos, pelo menos os menores, alinharam suas ofertas de compra ao preço de referência. As plantas com escalas mais confortáveis chegam a ofertar até R$ 2 por arroba a menos.
Já o mercado atacadista segue com preços estáveis. Há alguma expectativa em relação ao recebimento de salários nesta sexta-feira, dia 5, e como o consumo vai se comportar.
Preço do boi gordo – R$ por arroba
Araçatuba (SP): 146,50
Belo Horizonte (MG): 143,50
Goiânia (GO): 140,00
Dourados (MS): 133,00
Mato Grosso: 128,00-133,00
Marabá (PA): 131,00
Rio Grande do Sul (oeste): 4,75 (kg)
Paraná (noroeste): 141,50
Tocantins (norte): 133,50
Fonte: Safras & Mercado, Scot Consultoria e XP Investimentos
Dólar e Ibovespa
O dólar comercial encerrou o terceiro dia de queda ante o real, acompanhando o bom humor do cenário externo, que estava mais favorável para ativos de riscos, além da melhora nas perspectivas com a economia brasileira, que tem sobreposto as notícias da saída de ministros do governo Temer.
Diante disso, a moeda caiu 0,06%, cotado a R$ 3,235 para venda, enquanto o contrato futuro para fevereiro caía 0,20%, cotado a R$ 3,241.
O Ibovespa encerrou com alta de 0,84%, aos 78.647 pontos. O volume negociado foi de R$ 9,564 bilhões.
Fonte: Safras & Mercado
Soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Após um início de ano positivo, o mercado recuou moderadamente, preferindo realizar lucros, em meio a fatores técnicos e gráficos.
As perdas foram limitadas pela desvalorização do dólar frente outras moedas, dando competitividade aos produtos de exportação dos Estados Unidos. O clima na Argentina segue no foco das atenções e a falta de chuvas ainda gera preocupações. Até o momento, os modelos climáticos divergem sobre o volume de chuvas por lá.
De acordo com a Bolsa de Cereais do país vizinho, o plantio da soja para a safra 2017/2018 atingiu 87,5%. Os trabalhos avançaram 5,6 pontos percentuais desde a semana passada e estão 4,7 pontos percentuais atrasados ante a safra anterior.
A área é estimada em 18,1 milhões de hectares, representando recuo de 5,7% ante a safra anterior.
Aqui no Brasil, o dia foi de preços entre estáveis a mais baixos. O dólar e a Bolsa de Chicago tiveram muita volatilidade, o que afastou os produtores rurais dos negócios.
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018: 9,68 (-1,00 cents)
Maio/2018: 9,78 (-1,00 cents)
Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Passo Fundo (RS): 68,50
Cascavel (PR): 67,50
Rondonópolis (MT): 62,00
Dourados (MS): 63,00
Porto de Paranaguá (PR): 72,50
Porto de Rio Grande (RS): 72,50
Santos (SP): 71,00
São Francisco do Sul (SC): 73,00
Fonte: Safras & Mercado
Milho
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mais baixos. O mercado oscilou dentro de pequenas margens, em meio a escassez de fatores fundamentais. A queda da soja e do trigo atuou como fator de pressão. Já a fraqueza do dólar, que aumenta a competitividade norte-americana no cenário exportador, limitou as perdas.
O plantio de milho na Argentina chegou a 77,9%. Os trabalhos avançaram 7,7 pontos percentuais desde a semana passada. Segundo relatório semanal da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a área plantada deve totalizar 5,4 milhões de
hectares, acima dos 5,1 milhões de hectares para a temporada anterior.
No mercado interno, o cereal teve um dia de praticamente estabilidade. O início da colheita no Rio Grande do Sul trouxe pressão sobre as cotações, enquanto em São Paulo o mercado foi pressionado pelo aumento da oferta.
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel
Março/2018: 3,51 (-2,00 cents)
Maio/2018: 3,59 (-2,00 cents)
Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg
Rio Grande do Sul: 30,00
Paraná: 28,50
Campinas (SP): 34,00
Mato Grosso: 21,00
Porto de Santos (SP): 31,50
Porto de Paranaguá (PR): 32,00
Fonte: Safras & Mercado
Café
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou a quinta-feira com preços mais altos. A sessão foi volátil e o mercado chegou a ter perdas e depois encontrou recuperação técnica.
Após atingir os patamares mais altos em quase três meses durante o início da semana, NY teve realização de lucros na quarta-feira e deu sinais de seguir esse movimento nesta quinta-feira. Mas, encontrou reação técnica, demonstrando estar buscando novo patamar de acomodação.
Parece ainda difícil o mercado se manter acima da linha de US$ 1,30 a libra-peso sem novidades fundamentais. Mas, com incertezas sobre o tamanho da nova safra brasileira., o mercado mostra-se relutante em ceder.
Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café conilon encerrou as operações da quinta-feira com preços ligeiramente mais baixos. Em uma sessão volátil, Londres procurou seguir a trilha do arábica em Nova York e terminou no vermelho diante de fatores técnicos.
Brasil
A dificuldade do café arábica em NY romper a importante linha de US$ 130 cents a libra-peso, a fraqueza do dólar frente ao real e a lentidão do início de ano deixaram o mercado físico com poucos negócios. Alguns compradores sondam os produtores rurais, que só aparece nos momentos de pico da bolsa. De um modo geral os preços ficaram pouco alterados e a comercialização devagar.
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso
Março/2018: 129,55 (+0,95 pontos)
Maio/2018: 131,90 (+0,95 pontos)
Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – em US$ por tonelada
Março/2018: 1.728 (-US$ 7)
Maio/2018: 1.734 (-US$ 7)
Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 450-455
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 455-460
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 405-410
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 355-360
Fonte: Safras & Mercado
Previsão do tempo
A madrugada desta sexta-feira é marcada por chuva desde a região Norte até entre o Sudeste e Nordeste brasileiro. Mas o destaque é a chuva mais forte, com acumulados acima dos 40 milímetros entre a noite de quinta e esta madrugada em alguns municípios de Minas Gerais e de Goiás.
Ressalta-se também que em além Paraíba, na zona da mata mineira, a chuva foi duradoura ao longo da quinta e chegou a passar dos 100 milímetros em 24 horas, se aproximado da metade da média histórica de janeiro, que é 236,4 milímetros.
Sul
Nesta sexta-feira, uma massa de ar seco inibe a formação de nuvens na maior parte da região Sul. Com o sol predominando, as temperaturas se elevam rapidamente nos três estados e o calor da tarde ganha ainda mais força. Destaque para a região metropolitana de Porto Alegre, oeste gaúcho e Vale do Itajaí em Santa Catarina. A umidade relativa do ar permanece com índice bastante baixos, sendo necessária atenção especial com a hidratação.
No final do dia a aproximação de uma frente fria volta a trazer pancadas de chuva para o extremo sul do Rio Grande do Sul, além de rajadas de vento. Ainda, uma área de baixa pressão atmosférica também causa chuva isolada em algumas cidades do Paraná que fazem divisa com São Paulo.
Sudeste
Mesmo que faça calor à tarde, a chuva volta a se espalhar por todo o Sudeste. Isso acontece devido à presença de dois sistemas de baixa pressão atmosférica. Chove a qualquer hora do dia entre o centro-sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em São Paulo a chuva mais intensa ocorre entre a tarde e a noite nas áreas que fazem divisa com o estado mineiro, e a chuva pode ser forte, típica de verão (assim como é previsto do oeste à zona da Mata mineira). Volta a chover também na capital paulista. No litoral há ainda condição para vento forte entre o Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Centro-Oeste
As áreas de instabilidade perdem força sobre Mato Grosso do Sul e chove de forma menos intensa entre o oeste e norte do estado, enquanto que no extremo sul deste estado o tempo fica firme.
Por outro lado, a chuva ganha força entre Goiás e o leste de Mato Grosso, onde ocorrem os maiores volumes de água e com potencial para transtornos. Na metade oeste de Mato Grosso do Sul as temperaturas continuam em elevação, enquanto que em Goiás as máximas permanecem mais amenas.
Nordeste
Os maiores acumulados de água se concentram na região do Matopiba. Volta a chover também nas demais áreas do Maranhão, Piauí e Ceará e também entre o litoral do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Já no sul baiano, a chuva perde intensidade, mas ainda chove em forma de pancada. Já do norte e oeste baiano, a instabilidade é mais forte.
Nas demais áreas do Nordeste, que vai desde o extremo nordeste da Bahia até o norte do Rio Grande do Norte, o tempo continua firme.
Norte
As áreas de instabilidade sobre Tocantins ganham ainda mais força nesta sexta-feira e chove forte em praticamente todo o estado e a qualquer hora do dia. Nas demais áreas da região Norte a chuva ocorre em forma de pancada, sendo que o tempo fica firme somente em parte de Roraima.
Com exceção de Tocantins, as temperaturas ficam bastante elevadas e com sensação de abafamento. Apenas na metade sul de Tocantins que as máximas ficam mais amenas, devido ao tempo mais fechado.
Fonte: Somar Meteorologia
Fonte: Canal Rural



