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Fotobiomodulação, a nova aliada da dermatologia veterinária

O uso da luz como agente terapêutico tem registros históricos milenares, seja para fins físicos ou mentais. Com os avanços tecnológicos recentes, especialmente do LED (Light Emitting Diode), a fototerapia moderna passou a ocupar papel importante em diversas especialidades médicas, inclusive na medicina veterinária.

Uma das abordagens mais promissoras é a fotobiomodulação, também conhecida como Low-Level Laser Therapy (LLLT). Trata-se de uma terapia não térmica, que utiliza luz não ionizante (como a emitida por LEDs) para modular processos biológicos essenciais à recuperação da pele.

“A fotobiomodulação atua por meio da ativação de cromóforos celulares, promovendo redução da inflamação, estímulo à angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e aceleração da cicatrização”, explica a médica-veterinária Patricia Guimarães, Coordenadora de Serviços Técnicos da Unidade Pet da Vetoquinol Saúde Animal.

A terapia favorece a proliferação celular, além de contribuir com a sobrevivência, regeneração e reparação dos tecidos, sendo altamente eficaz em diferentes condições dermatológicas em cães e gatos. Entre as principais indicações estão a piodermite superficial e profunda; a furunculose interdigital; a piodermite de calo e de queixo; as feridas abertas; as fístulas anais e perianais, lesões pós-cirúrgicas, entre outras.

A fotobiomodulação ganha ainda mais destaque com a chegada de Phovia, tecnologia desenvolvida pela empresa francesa Vetoquinol e recentemente introduzida no mercado veterinário brasileiro. O sistema Phovia é composto por uma lâmpada multi-LED com luz azul e um gel cromóforo que é aplicado diretamente sobre a pele lesionada. Essa interação estimula reações moleculares em cascata que, por sua vez, ativam estruturas celulares em todas as camadas da pele, promovendo a regeneração tecidual e acelerando o processo de cicatrização de forma eficaz, não invasiva e indolor.

“Os cromóforos absorvem a luz azul e a transformam em energia fluorescente, ampliando o comprimento de onda e permitindo que ela atinja camadas mais profundas da pele. Com isso, a regeneração tecidual se torna acelerada e os resultados clínicos podem ser observados entre 2 a 6 semanas, reduzindo o tempo de tratamento em até 50% quando comparado às terapias convencionais. Além disso, a terapia com Phovia pode ajudar a reduzir o uso de antibióticos durante o tratamento. Isso é importante porque o uso excessivo desses medicamentos pode fazer com que as bactérias se tornem resistentes, dificultando tratamentos futuros”, destaca Patricia.

O lançamento de Phovia representa mais do que uma inovação tecnológica — é um reflexo do compromisso da Vetoquinol com a evolução da saúde animal. Ao oferecer uma terapia moderna, não invasiva e baseada em ciência, a empresa reafirma sua dedicação às soluções que respeitam os princípios da Saúde Única — uma abordagem que reconhece a interconexão entre o bem-estar animal, humano e ambiental. 

“Nosso propósito é atuar com agilidade e sensibilidade, sempre guiados pelas necessidades reais dos animais. Buscamos desenvolver soluções que não apenas tratem doenças, mas que também promovam bem-estar, previnam enfermidades e ampliem a qualidade de vida dos pets”, assinala Patricia.

Fonte: Irvin Dias

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