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Foco de queimadas, área verde de mais de 4 mil m² em Ribeirão Preto passa por tratamento com técnica japonesa de replantio e revitalização do solo

O reflorestamento ambiental é uma prática cada vez mais importante quando se tem em mente a mitigação das mudanças climáticas, especialmente para grandes emissores de carbono, como é o caso da construção civil. Além do combate às mudanças climáticas, o plantio de florestas ajuda a aumentar as áreas de recargas hídricas, reduzir a escassez de água e aumentar a biodiversidade.

A partir disso, a Artesano Urbanismo, empresa de desenvolvimento imobiliário reconhecida por sua abordagem inovadora e focada no urbanismo regenerativo, aliou seu primeiro projeto em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a uma iniciativa que acelera a recuperação de áreas verdes degradadas na região.

“A ação de reflorestamento propõe um plantio adensado de mudas de espécies nativas para acelerar o processo natural e atingir uma floresta madura. A aplicação deste método de “Floresta de Bolso” foi projetada para essa ação pelo botânico Ricardo Cardim e implantada pelo engenheiro ambiental e agrônomo, Romualdo Monteiro, da MR Consultoria Agronômica.”

Com o futuro empreendimento localizado em uma área cercada por cursos de água, porém degradada em relação às espécies de mata nativa, o grande desafio para região foi lidar com os frequentes incêndios, tanto naturais como realizados por ações humanas, que ocorriam no espaço. A partir de uma análise prévia, foi identificada a presença de um capim invasor que se proliferava na área como um elemento que facilitava a ocorrência de incêndios e prejudicava a biodiversidade local.

A partir disso, a Artesano buscou entender com seu time técnico de especialistas os possíveis métodos a serem adotados para recuperar a área. A partir daí, um piloto de plantio adensado e tratamento especial foi realizado, buscando uma floresta que pudesse tornar-se independente mais rapidamente, o que otimizaria as recuperações de florestas necessárias, tanto na área do empreendimento quanto nas áreas de amortecimento da Estação Ecológica de Ribeirão Preto.

“Antes de levar essa técnica aos órgãos públicos da região, selecionamos uma área de mil metros quadrados fora das áreas de preservação permanente para testar a técnica. Em cerca de 1 ano, tivemos como resultado o maior crescimento das mudas adensadas, gerando uma floresta emancipada neste espaço de testes” revela Anna Rolim, gerente de negócios e experiência do cliente da Artesano.

Além de proporcionar a regeneração da mata nativa, a técnica tem menor necessidade de manutenção e impede a proliferação do capim invasor por meio da sombra proporcionada pela junção das copas das novas árvores plantadas.

Com o futuro lançamento do empreendimento e os resultados positivos da aplicação desse novo método, a Artesano busca criar um legado positivo para Ribeirão Preto com a possibilidade de utilização da técnica em um projeto mais amplo, juntando as áreas verdes com a criação de plantios que poderão ser inseridos ao longo da zona de amortecimento da Estação Ecológica.

A empresa ainda prevê a possibilidade de financiamento público por parte de outras prefeituras para a aplicação da técnica em regiões vizinhas, colaborando com o aumento da biodiversidade e captação de carbono de forma mais abrangente.

Fonte: Leonardo Lotto

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