Um novo fertilizante mineral desenvolvido no Brasil começa a ser adotado por produtores como alternativa para corrigir deficiências nutricionais do solo, aumentar a produtividade e ainda minimizar impactos ambientais da atividade agrícola.
O insumo reúne três elementos fundamentais para o desenvolvimento vegetal: cálcio (16%), enxofre (12%) e zinco (1%). A formulação atua de maneira multifuncional, fertilizando e ao mesmo tempo melhorando as condições físicas do solo, o que contribui para o crescimento mais vigoroso das plantas e uma lavoura mais resiliente.
A nova tecnologia é indicada para uma ampla variedade de culturas — de grãos como milho, trigo e soja até frutíferas, café e pastagens — e já demonstra resultados promissores em qualidade dos grãos, resposta rápida no campo e resistência a estresses climáticos como seca e salinidade.
“A deficiência de nutrientes como zinco, cálcio e enxofre pode limitar o desempenho das lavouras. Esse tipo de solução melhora o enraizamento e fortalece folhas e caules, além de otimizar a absorção de nitrogênio e fósforo”, explica Caio Kolling, especialista em solos e gerente técnico da empresa responsável pela formulação.
Menor emissão de gases e proteção do solo
Além de ganhos agronômicos, o fertilizante também contribui para práticas mais sustentáveis no campo. Ao melhorar a eficiência da absorção de nitrogênio, reduz as perdas por lixiviação e volatilização, o que ajuda a diminuir a emissão de gases de efeito estufa e o risco de contaminação do solo e da água.
Com alta solubilidade e liberação imediata dos nutrientes, a nova formulação vem sendo apontada como uma estratégia viável para melhorar o desempenho das lavouras em regiões com condições climáticas adversas — cada vez mais comuns no cenário agrícola nacional.
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