“Com os desenvolvimentos tecnológicos atuais, o nitrogênio pode ser gerenciado aproveitando-se desses processos naturais para contribuir com a nutrição das plantas. Eu defini isso como ‘Fertilização Biológica’, como segue: Uso e aprimoramento de processos ou fenômenos naturais onde os seres vivos intervêm, que servem para melhorar a disponibilidade e a utilização de nutrientes essenciais pelas plantas. Podemos falar, então, da fertilização biológica de nitrogênio (FNB), quando esses processos ou fenômenos naturais são usados para melhorar a disponibilidade e o uso de nitrogênio pelas plantas”, comenta ele.
Até o momento, o principal mecanismo de fixação biológica do N atmosférico no solo é aquele que ocorre a partir da simbiose entre plantas leguminosas e bactérias dos gêneros Rhizobium e Bradirhizobium. Há também fixação biológica por outros organismos associados a outras espécies vegetais, embora não em simbiose, e fixação por organismos de vida livre.
A simbiose entre as raízes das leguminosas e a rizobia produz nódulos que são os locais de fixação e redução do nitrogênio atmosférico (N 2 ), a planta pode usar esse elemento e as bactérias usarão produtos fabricados pela planta.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP Pixabay