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Fazenda no Nordeste investe em monitoramento animal para ampliar rebanho e produtividade

Uso de tecnologia é um dos responsáveis por impulsionar a produção leiteira do estado de Sergipe; MSD Saúde Animal é parceira nesse processo com a propriedade em Carira

Coletar e analisar dados individuais dos animais permitem ao produtor conhecer melhor o rebanho e aumentar o potencial produtivo, com foco em bem-estar animal. Com o sistema de monitoramento Sense Hub, é possível ter na palma da mão, 24 horas por dia, informações sobre saúde, conforto e reprodução. A facilidade e assertividade dos dados foram justamente os pontos que fizeram a Fazenda Santo Antônio, em Carira (Sergipe), investir na ferramenta para poder dobrar o rebanho e sua produção leiteira, hoje de 2 mil litros/dia.

“Um dos primeiros passos para dobrarmos o número de animais é a adoção do sistema de monitoramento, que impacta em melhoria de detecção de cio. Acredito muito na tecnologia implantada no agro para melhores resultados, inclusive como prevenção”, afirma Paulo Giovanni, médico-veterinário e proprietário da fazenda. Ele ainda destaca que é uma “ferramenta de retorno rápido, por causa do aumento da taxa de serviço e, consequente, taxa de prenhez”.

Segundo dados do IBGE, Sergipe produz uma média de 1 milhão de litros de leite por dia. Somente no primeiro trimestre de 2022, foram produzidos e processados 89,306 milhões de litros. Pesquisa da Embrapa Gado de Leite mostrou que o estado está entre os que tiveram maior crescimento na produção leiteira entre janeiro e março deste ano e que isso se deve principalmente aos investimentos dos produtores de leite na atividade, com uso de tecnologias. A fazenda de Paulo Giovanni integra esse cenário.

A propriedade de 181 hectares possui atualmente 130 animais. O processo de ampliação do rebanho conta com a solução Sense Hub, da MSD Saúde Animal, que já monitorou mundialmente mais de 7,5 milhões de vacas por meio das soluções Allflex, somando mais de 48.000 fazendas usando os sistemas de monitoramento da marca. A tecnologia elimina suposições e inconsistências na avaliação do status reprodutivo de cada vaca e novilha, otimiza os índices de concepção enquanto potencializa a atividade da equipe disponível na propriedade (até pensando nos descansos legais, como férias e fim de semana), proporciona precisão na detecção do cio, incluindo a detecção de sinais fracos e minimizando falsos positivos, além de fornecer informações úteis em tempo real, com orientação precisa para o momento da inseminação.

Welton Oliveira, gerente de produto da unidade de negócio de Ruminantes da MSD Saúde Animal, reforça que, ao monitorar comportamento baseado em atividade, ruminação, alimentação e outros comportamentos-chave dos animais, os pecuaristas conseguem ampliar a produção de leite e a qualidade do rebanho. “A adesão do nosso sistema pela Fazenda Santo Antônio vai contribuir no crescimento produtivo e no número de animais da propriedade; a tecnologia é olho que o produtor não consegue ter a todo instante. É a inteligência de dados a favor do bem-estar animal, da medicina preditiva, da segurança alimentar, da qualidade do alimento e da rentabilidade do produtor. Ou seja, todos ganham”, diz.

Outro benefício do monitoramento é a redução do DEL (Dias em Lactação) do rebanho, devido à melhora dos índices reprodutivos, que é traduzido em maior produção de leite. Com os relatórios gerados, o produtor tem acesso fácil e rápido a tudo que precisa saber para determinar a estratégia de manejo mais eficiente. A tecnologia ainda elimina as suposições da avaliação de saúde, uma vez que os pecuaristas são alertados sobre as mudanças nos padrões de ruminação, permitindo que concentrem seus esforços nas vacas em risco de doença e prestem ajuda imediata ao animal, antes que as consequências se tornem fatais.

“Ter acesso em tempo real a dados sobre a saúde da vaca é fundamental para gerir a propriedade. O monitoramento permite rastrear padrões de ruminação e coletar informações indispensáveis para a sanidade e produtividade do rebanho”, ressalta Welton.

Fonte: Thaís Campos – Ketchum

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