O plantio de soja avança em novembro com expectativas positivas de produtividade e recordes para a safra 2024/25. A primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é a de que a produção deve atingir 322,47 milhões de toneladas. O volume, que representa um crescimento de 8,3% ao obtido em 2023/24, estabelece um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme ao final do ano agrícola. Para a área, estima-se crescimento de 1,9% sobre a safra anterior, passando para 81,34 milhões de hectares. No entanto, para que essas estimativas se concretizem, é essencial que o controle de doenças seja eficaz desde o início do ciclo da cultura.
Entre os maiores desafios que os sojicultores enfrentam nesta temporada estão a antracnose (Colletotrichum truncatum) e a cercosporiose ((Cercospora kikuchii), doenças que vêm registrando altos índices de infestação nas últimas temporadas. Esses patógenos, que podem contaminar as plantas desde a emergência, têm o potencial de se desenvolver ao longo do ciclo da soja, afetando diretamente a formação dos grãos e a rentabilidade.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que para combater essas doenças de maneira eficaz, o manejo preventivo e o uso de fungicidas de amplo espectro são indispensáveis. Nesse contexto, o fungicida Pontual® da Ourofino Agrociência surge como uma solução completa. “Com uma formulação inovadora que combina três ingredientes ativos– o produto fornece triplo efeito às plantas: protetor, preventivo e curativo”, esclarece.
Além de sua eficácia comprovada contra antracnose e cercosporiose, o Pontual® conta com tecnologia que otimiza a fixação e o recobrimento das folhas, garantindo que os ativos cheguem ao local certo no momento ideal, potencializando o controle das doenças e garantindo a qualidade e produtividade esperada da safra. “Isso tudo porque ele não é um fungicida igual aos outros disponíveis no mercado. É um produto tecnológico inovador, com uma formulação única que oferece fotoproteção, tolerância às chuvas, adesividade e sistemicidade”, afirma Carvalho.
Os resultados elevados de produção, citados anteriormente, são uma consequência da intensificação da produção. No entanto, o aumento da área dedicada a cultura da soja no Brasil – estima-se que ela tenha superado 45 milhões de hectares na safra 2023/2024, assim como da quantidade de plantas hospedeiras de patógenos, faz aumentar a pressão de doenças na cultura, seja as já mencionadas, além da mancha-alvo (Corynespora cassiicola) e mancha parda (Septoria glycines).
Segundo o especialista da Ourofino Agrociência, a mancha-alvo e a mancha-parda são doenças fúngicas que causam lesões nas folhas e outras partes da planta. A primeira é transmitida por sementes infectadas ou por restos culturais e a outra é favorecida por temperaturas entre 15º e 30º C e alta umidade. Para controlá-las é importante usar sementes com boa sanidade e tratadas com fungicidas, fazer a rotação de culturas, além de adubação e correção do solo adequado.
Outra doença que afeta a cultura da soja é a ferrugem asiática, que é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. “É considerada a doença mais grave que atinge a soja, e pode causar perdas de até 90% da produção, já que se espalha rapidamente pelo vento, atingindo lavouras próximas ou a longas distâncias”, ressalta Carvalho.
Para controlar a doença, o especialista da Ourofino Agrociência recomenda:
- Escolher adequadamente os cultivares;
- Utilizar tolerantes;
- Realizar rotação de culturas;
- Rotacionar fungicidas com mecanismos de ação diferentes;
- Utilizar fungicidas multissítio;
- Realizar vazio sanitário;
- Controlar plantas invasoras
- E, claro, utilizar o Pontual.
Fonte: Fernanda Chiossi