“A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou que a decisão do STF terá impacto nas contas públicas. A cada ano, a União arrecadava R$ 680 milhões de Funrural por meio de exportações indiretas. Com a decisão do STF, a previsão é de que seja devolvido aos contribuintes um montante de até R$ 3.4 bilhões, segundo avaliação do procurador Paulo Mendes de Oliveira, da Coordenação de Atuação Judicial perante ao Supremo”, diz a SNA.
Nesse cenário, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), ingressou com uma ação de repetição de indébito na primeira instância para que seja definida a forma de ressarcimento aos agricultores. “Os ministros julgaram, de forma conjunta, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.735) e um recurso extraordinário (RE 759244)”, completa.
“A ideia (da imunidade tributária) foi de evitar a indesejada exportação de tributos, ou seja, tributar toda cadeia interna, tornando mais caro e menos competitivo o produto brasileiro no exterior”, disse Alexandre de Moraes. Já o ministro Edson Fachin pontuou que se deve recolher o tributo “onde se dará o consumo do produto que sofreu a industrialização”, ao defender a aplicação do princípio do destino.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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