26.7 C
Jatai
InícioNotíciasCategoria GeralEstudo compara características de capins que impactam seu consumo pelo rebanho

Estudo compara características de capins que impactam seu consumo pelo rebanho

Um estudo realizado no Setor de Forragicultura e no Laboratório de Bromatologia e Nutrição Animal da Universidade Federal de Uberlândia analisou a resistência à moagem e a composição químico-bromatológica de quatro cultivares de capins em pasto vedado. Os resultados podem auxiliar pecuaristas na escolha da espécie mais adequada para a prática, no melhor manejo e na formulação de suplementos para suprir o rebanho em época de seca.

O pasto vedado ou em diferimento consiste em selecionar parte da área da propriedade e excluí-la do pastejo a fim de alimentar o rebanho durante o período sazonal de escassez, geralmente no final do verão ou no outono no Sudeste e Centro-Oeste. Com a vedação, entretanto, conforme as plantas amadurecem elas acumulam grande volume de massa de forragem, mas também maior proporção de material morto e colmo, que são menos digestíveis.

“Às vezes o produtor entende que o gado come e fica com o rúmen cheio e acha que aquilo é bom. Mas isso significa que a fibra está parada, degradando lentamente e o animal não vai ter vontade de comer e, portanto, não é interessante”, esclarece a professora da área de Nutrição Animal e Nutrição de Ruminantes da UFU, Dra. Simone Pedro da Silva, que orientou o estudo conduzido por Brenda Nunes Rodrigues, dentro do curso de Zootecnia da universidade.

Por isso, é importante entender a composição, as características físicas e o comportamento de cada cultivar diante da vedação do pasto. O que se busca são cultivares que forneçam massa de forragem de melhor qualidade, com menor resistência e com maior valor nutritivo.

“Tem se estudado pouco a resistência física de brachiarias em diferimento e este é um dos méritos neste estudo. Para isso, neste caso foi utilizada a técnica da resistência a moagem utilizando um moinho de facas”, explica a professora e pesquisadora.

No caso da brachiaria híbrida Mavuno, desenvolvida pela Wolf Sementes, a pesquisa apontou ter menor resistência à moagem dentre as quatro cultivares analisadas. O resultado pode ser explicado pela composição morfológica da forrageira que apresentou maior porcentagem de folha viva (mais nutritivas) no perfilho vegetativo e menor porcentagem de folha morta.

Mavuno apresentou ainda níveis baixos de FDNi (Fibra em Detergente Neutro Indigestível), o que indica que boa parte da fibra ingerida pelo animal poderá ser melhor degradada, sem causar muito enchimento ruminal, o que impacta no consumo e desempenho animal.

“Temos acompanhado e apoiado diversas pesquisas com Mavuno em instituições de ensino que estudam forrageiras tropicais. E ficamos muito satisfeitos que nosso produto seja capaz de contribuir com mais produtividade e sustentabilidade para a pecuária Brasileira, afirma o CEO da Wolf Sementes, Alex Wolf.

Wolf Sementes

Com sede em Ribeirão Preto, a Wolf Sementes contribui há 49 anos com a pecuária nacional. Dentre suas ações se destaca o desenvolvimento da Brachiaria híbrida Mavuno, líder no segmento do mercado Brasileiro. Apoiada fortemente no controle de qualidade e gestão, a Wolf Sementes foi pioneira do segmento de pastagem a obter em 2008 a certificação de qualidade ISO 9001. A empresa é associada às principais entidades dos setores onde atua como Unipasto e ABCZ. Com atuação em todo território nacional, também exporta para mais de 65 países.

Fonte: Daniel Navarro – OPA Comunicação

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS