O Brasil ocupa está entre os maiores produtores de carne bovina no mundo. Em 2024, a produção atingiu cerca de 10,91 milhões de toneladas, a maior da história, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Importante parcela dos mais de 40 milhões de bovinos abatidos por ano vem do confinamento, técnica que acelera a terminação e impulsiona a produtividade e a qualidade da carne no país.
Danilo Moreira, analista de mercado agro da Belgo Arames, explica que sistemas de confinamento são eficientes para intensificar a engorda do rebanho, mas que o manejo inadequado pode impactar o bem-estar do gado e, por consequência, a qualidade de sua proteína também.
Nas rotinas do confinamento, procedimentos como pesagem, vacinação, separação e embarque, quando malconduzidos, podem gerar elevados níveis de estresse, que por sua vez, afeta diretamente a fisiologia do gado, comprometendo a conversão alimentar, o ganho de peso e, principalmente, aspectos como o nível de acidez (pH) da carcaça pós-morte, a maciez e a coloração da carne.
“Além disso, o pecuarista pode enfrentar problemas relacionados ao tipo de estrutura de contenção e proteção do rebanho. No período de engorda, quando o gado tem ganho de peso diário de até dois quilos, estruturas robustas e práticas são fundamentais para o bem-estar do animal”, afirma Moreira.
Em estruturas de madeira, por exemplo, pontas de madeira e pregos, atração de insetos nocivos e umidade em excesso podem resultar em doenças, além de proporcionar currais com pouco espaço e ventilação e ambientes sujos, gerando ainda mais desconforto nos bovinos.
De acordo com o Danilo Moreira, o ambiente precisa ser planejado e bem estruturado para reduzir esses fatores negativos. “A cordoalha Belgo Cordaço, por exemplo, atende perfeitamente a essas exigências, pois tem carga de ruptura de 2.500 kgf e possui superfície lisa, evitando que os bovinos se machuquem. Além disso, é altamente resistente às intempéries, durando décadas na cerca”, completa.
A Belgo Arames, referência no mercado brasileiro de aço, desenvolveu a cordoalha também para facilitar a construção e manutenção do curral, reduzindo o volume de madeira em até 60%. “Dessa forma, a Belgo Cordaço desempenha função estratégica para garantir o bem-estar animal, aumentar a segurança dos trabalhadores e, sobretudo, melhorar a qualidade da carne produzida”, assinala Danilo Moreira.
Fonte: Viviane Texto comunicação
