Presente na avicultura industrial há décadas, a Doença de Gumboro é resiliente, está sempre à espreita e pode causar sérios prejuízos à produção. A relevância desse desafio sanitário leva a Phibro Saúde Animal a fazer a palestra “Impacto das cepas do Genogrupo 4 (G4) de Gumboro e como controlá-las”, no Simpósio sobre Imunossupressão e Enfermidades de Notificação Obrigatória em Aves e Suínos, promovido pela Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologias Avícolas (FACTA), em Campinas (SP). A palestra será ministrada no dia 18 de fevereiro, às 14h30, pelo médico-veterinário José Dias, gerente de Produtos e Serviços Técnicos da Phibro para a América do Sul.
José Dias é formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e mestre em produção e sanidade de aves e suínos pelo Instituto Federal Catarinense (IFC). Ele destaca que “na Phibro, buscamos entender as demandas dos clientes e oferecer soluções eficazes para os seus mais importantes desafios. Participar de eventos de alto nível como esse é de extrema importância para nós e reforça o compromisso de fornecer soluções modernas e eficazes.”
O especialista explica que as cepas do Genogrupo 4 (G4) de Gumboro são frequentemente associadas a quadros subclínicos, causando infecções precoces, geralmente na segunda semana de vida das aves. “Essas cepas provocam atrofia da Bursa de Fabricius, o que pode abrir portas para outros agentes infecciosos. O impacto inclui queda de desempenho, aumento da mortalidade, piora da conversão alimentar e maior taxa de condenações no abatedouro.
A Doença de Gumboro não está mais vinculada a quadros clínicos graves, como ocorria no passado. As cepas prevalentes no Brasil estão mais associadas a quadros subclínicos e imunossupressores, afetando o desempenho zootécnico das aves. “Duas ferramentas fundamentais para o controle das cepas do Genogrupo 4 são: imunização adequada das reprodutoras e indução de resposta imune ativa e rápida nos frangos de corte. Como o G4 pode causar infecções precoces, é necessário o uso de vacinas que proporcionam proteção antecipada, vencendo a ‘corrida’ contra o vírus de campo”, afirma o especialista.
A Phibro oferece uma solução eficaz contra as cepas do G4: a vacina MB-1. “É uma vacina viva, aplicada no incubatório via in ovo ou subcutânea, induzindo resposta imune ativa de forma mais rápida — pelo menos quatro dias antes da vacina de imunocomplexo. Isso resulta na redução da prevalência do vírus de campo nas granjas”, conclui José Dias.
Fonte: Fernanda Souza – Texto Assessoria