A convite do movimento Agroligadas a empreendedora da moda pôde vivenciar o dia a dia da produção e beneficiamento da fibra mais natural e sustentável do mundo
Estilista e empresária da moda há mais de 30 anos, Martha Medeiros esteve em Mato Grosso, neste mês de agosto, para conhecer uma lavoura de algodão, o processo de beneficiamento da fibra e a transformação em fio. Foi a primeira vez que ela teve esse tipo de contato com a produção da matéria prima mais utilizada pela marca que leva seu nome. “Esse é o verdadeiro luxo do Brasil”, declarou Martha.
Mesmo trabalhando a tantos anos com um produto feito de algodão, a estilista ainda não havia visitado uma fazenda produtora da fibra. O Movimento Agroligadas, formado por mulheres profissionais do agronegócio, proporcionou essa experiência ímpar à estilista e a diversos convidados durante o Turismo Rural do Algodão, realizado no dia 24 de agosto.
“Eu sou apaixonada por renda de algodão, por tecido de algodão, eu só consigo trabalhar com algodão, é o ar que eu respiro, porque algodão pra mim é carinho, uma roupa de algodão é uma roupa que faz carinho em você. Foi um dia muito especial para mim, porque eu vim conhecer o que há por trás daquela roupa, eu já imaginava e conhecia por filmes, mas estar aqui e conhecer pessoalmente, você colher uma flor de algodão, ver os fardos, conhecer a fazenda, como os colaboradores são bem tratados, isso gera riqueza para o nosso Brasil”, pontuou a estilista.
Além de conhecer o todo processo de transformação da fibra, Martha também conheceu exposição de artesanatos feitos de algodão produzidos pelas rendeiras do Pantanal e tribos indígenas de Mato Grosso.
O Turismo Rural do Algodão: da semente ao guarda-roupa aconteceu na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Campo Verde e proporcionou uma imersão no dia a dia da produção do algodão, com passagem entre a colheita e beneficiamento, até a transformação da fibra em fio. Objetivo principal é a comunicação correta sobre a produção e sustentabilidade da produção da matéria prima mais utilizada pela indústria têxtil. Participaram 50 convidados ligados à moda, arte, comércio de roupas e comunicação.
“Me desculpem os homens, não tenho nada contra vocês, mas é que quando as mulheres começam a fazer alguma coisa, como esse movimento das Agroligadas é uma outra maneira de pensar, de agir, 360 graus envolvem todo mundo e faz esse sucesso todo”, enalteceu Martha.
Agroligadas – O movimento é formado por mulheres profissionais do agronegócio e têm como propósito conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação. Mostra que o agro está em tudo, em todo lugar e no dia a dia de todos.
Fonte: Crop AgroComunicação
