17.3 C
Jatai
InícioNotíciasCategoria GeralEnsaios mostram que bioestimulação da cultura fomenta indicadores robustos de produtividade em...

Ensaios mostram que bioestimulação da cultura fomenta indicadores robustos de produtividade em TCH

 Em ascensão entre as práticas de manejo dos canaviais, a bioestimulação por meio da aplicação de novas tecnologias traz indicadores robustos em toneladas da matéria-prima por hectare. A conclusão vem de um grupo de estudos liderado pela equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil. A empresa é pioneira no lançamento de uma Plataforma de Bioestimulantes recomendada a diferentes cultivos, da qual faz parte a solução Blackjak®, hoje adotada de maneira crescente no setor sucroenergético, segundo a empresa.

De acordo com o engenheiro agrônomo Marcelo Palazim, da área de desenvolvimento de mercado, em diferentes avaliações de produtividade, comparativas, atreladas ao bioestimulante Blackjak® e aos chamados tratamentos-padrão, foram revelados indicadores surpreendentes.

Em cana planta, por exemplo, a integração de Blackjak® ao manejo transferiu a produtividade média de 137,73 toneladas de cana por hectare (TCH), ante 120,9 TCH obtidos com outros bioestimulantes. Já em cana-soca, em cenário de segundo corte, a mesma relação apontou produtividade de 143,63 TCH decorrente do tratamento envolvendo Blackjak®, contra 135,12 TCH e 132,64 TCH entregues por outras soluções.

“Dispomos hoje de dados que comprovam que o investimento no manejo fisiológico da cana-de-açúcar traz ganhos representativos”, afirma Palazim. Segundo ele, em outras áreas nas quais Blackjak® passou por análises, tratamentos trouxeram entre 19 e 20,43 perfilhos de cana por metro, “bem acima dos indicadores associados aos tratamentos-padrão desses locais”.

Longevidade

De acordo com Marcelo Palazim, a aplicação de Blackjak®, em conformidade às recomendações da companhia, produz maior volume de raízes no canavial. “Potencializa o perfilhamento. O bioestimulante impulsiona a longevidade do canavial. Há melhor estabelecimento da cultura, mais desenvolvimento da parte aérea, rápido fechamento de ruas e menor incidência de luz.”

A Sipcam Nichino ressalta que seu bioestimulante se diferencia, principalmente, pela formulação com pH ácido e alta concentração de ácidos húmicos e fúlvicos. A aplicação, diz a empresa, se dá a baixas doses, enquanto a absorção é rápida. “Encontra sinergia com a vinhaça, com o corte de soqueira e reduz o estresse da cana diante de condições climáticas desfavoráveis”, complementa Palazim.

Ainda de acordo com o agrônomo, a bioestimulação da cana resulta em melhor absorção de nutrientes e água pela cultura. “Esse conjunto de benefícios empurra para cima a produtividade e a rentabilidade das propriedades e das unidades produtoras de açúcar, etanol e energia”, ele conclui.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: Fernanda Campos

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS