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Empresas comemoram resultados no Desafio Nacional de Máxima Produtividade do CESB

Em 2008, profissionais e especialistas que buscavam aumentar a produtividade da soja no Brasil se reuniram e criaram um grupo. Como resultado, surgiu o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), sem fins lucrativos. A ideia central era proporcionar um ambiente nacional e regional que estimulasse os sojicultores e os consultores técnicos a desafiar seus conhecimentos e incentivar também o desenvolvimento de práticas de cultivo inovadoras, que possibilitassem extrair o potencial máximo da cultura, com sustentabilidade e rentabilidade.

Nesse ano, o CESB comemorou 15 anos com resultados e contribuições efetivas para o desenvolvimento da sojicultura nacional. Foram mais de 40.000 participantes entre produtores e consultores inscritos no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, com produtividade recorde destacada em 149,10sc/ha na safra 16/17, propiciando um ambiente colaborativo e voltado para a difusão de conhecimento. Ao longo destes 15 anos, a média produtiva nacional esteve em torno de 51 sc/ha, já a média produtiva CESB esteve em 77 sc/há, ou seja, um aumento de aproximadamente 49,5% frente a média nacional, indicando que sojicultores de todo o Brasil tem encontrado no CESB a chance de se auto desafiar e romper suas próprias barreiras/tetos produtivos. 

A 16ª Edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja comemorará um marco importante: os 100 anos da soja no Brasil. O CESB deverá estampar em suas comunicações o selo comemorativo de 100 anos de soja no Brasil, em parceria com a 24ª FENASOJA, a Feira Nacional da Soja, que deverá ocorrer de 17 a 26 de maio de 2024, no Parque Municipal de Exposições Alfredo Leandro Carlson, em Santa Rosa – RS.

Outra iniciativa importante do CESB é o Fórum Nacional de Máxima Produtividade da Soja, evento itinerante com participação de produtores, técnicos e consultores, para compartilhar as informações coletadas durante o Desafio.

Toda essa trajetória, no entanto, não seria possível sem a ajuda dos patrocinadores do CESB. Atualmente, o Comitê é composto por 25 organizações patrocinadoras. São elas: AGROGALAXY, BASF, BAYER, SYNGENTA, JACTO, Alltech, Atto Sementes, Brasmax, Corteva, Eurochem FTO, Ferticel, ICL, Koppert, Mosaic, Stara, Stoller, Sumitomo Chemicals, Timac Agro, TMF, Ubyfol, UPL, Yara, Elevagro, IBRA e Somar Serviços Agro.

De acordo com Marcelo Habe, presidente do CESB, os patrocinadores são essenciais dentro da estratégia do CESB, onde contribuem diretamente nas inovações e transferência das boas práticas agrícolas que resultam no avanço sustentável dos mais altos índices de produtividade de soja no Brasil nos últimos anos.

“Agradecemos aos patrocinadores por acreditarem no CESB, no seu propósito e nas inciativas do Comitê. É imprescindível contar com esse apoio para potencializarmos ações que reforcem a importância do contexto ASGP, que tem como pilares o meio ambiente, o social, a governança e a produtividade. Juntos, em defesa da sojicultura nacional, somos mais fortes”, pontua Habe.

Patrocinadores – As empresas patrocinadoras que obtiveram inscrições campeãs nesta última edição do Desafio CESB revelam, com entusiasmo, seus resultados e detalhes desta parceria de longo prazo que já gerou diversos benefícios.

Daniel Pinto Holzhausen, Consultor de Marketing de Cultivos – Soja da BASF, lembra que a parceria da empresa com o CESB perdura há mais de 10 anos. “A origem desta parceria é reflexo de um alinhamento entre as partes, que é buscar a sinergia entre o desenvolvimento de uma agricultura sustentável e ao mesmo tempo rentável através do uso das melhores práticas agronômicas”, observa.

“Além do respaldo de sermos parceiros de uma entidade de altíssima credibilidade dentre os sojicultores, diretamente responsável pelo aumento de produtividade de soja no Brasil nos últimos anos, o CESB nos dá um estímulo a mais para buscarmos cada vez mais a proximidade com o cliente, entendendo suas reais necessidades e cocriando um manejo de alta performance”, acrescenta o Consultor de Marketing de Cultivos – Soja da BASF.

Já Giancarlo Valduga, Diretor de Marketing e P&D da TIMAC AGRO, observa que a parceria entre a TIMAC AGRO e o CESB está firmada há mais de oito anos. “É uma colaboração que tem se fortalecido ao longo do tempo. O CESB representa uma ferramenta essencial no fomento das melhores práticas agrícolas, alinhadas com nossa busca incessante por altas produtividades no campo. Estamos comprometidos em oferecer soluções inovadoras e serviços técnicos de alto nível não apenas para a cultura da soja, mas para todas as culturas”.

Principais Resultados – Mas, quais foram os principais resultados das empresas patrocinadoras no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo CESB?

Uma das principais conquistas é a quantidade de áreas que passam por auditoria, atividade realizada nas propriedades inscritas no Desafio que obtiveram produtividade significativa. Do 9° Desafio – Safra 2016/2017 até o 15° Desafio – Safra 2022/2023, a BASF teve 1.504 áreas auditadas; a Bayer, 491; a Syngenta, 685; a ICL, 212; e a Timac, 955.

Outra forma de mensurar os principais resultados, é analisar a quantidade de inscrições das empresas patrocinadoras do CESB. No 15° Desafio, por exemplo, a Syngenta realizou 338 inscrições; a BASF, 2100; a Bayer, 181; a ICL, 256; e a Timac, 2261.

O gerente de Proteção de Cultivos para Soja e Milho da Bayer, Eric Cancian, pontua que, todos os anos, a Bayer figura entre os vencedores regionais e nacionais do CESB, com soluções de seu portfólio, tanto de proteção de cultivos – como fungicidas, inseticidas, nematicidas e herbicidas –, quanto de sementes e biotecnologias. “É muito satisfatório ver a evolução dos produtores ao longo desses anos de concurso, sabendo que a parceria entre a Bayer e o setor se fortalece a cada safra”, observa.

“A companhia segue à frente da evolução do setor, buscando desenvolver soluções que contribuem com a agricultura regenerativa para avançar em mercados correlatos e crescer em seu negócio principal, que abrange as áreas de sementes e biotecnologia, proteção de cultivos e ferramentas digitais que elevarão os níveis de produtividade e sustentabilidade no campo”, destaca.

Últimos Campeões – A 15ª edição do Fórum Nacional de Máxima Produtividade do CESB anunciou, em junho deste ano, os vencedores do último Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja. O sojicultor João Lincoln Reis Veiga, da Fazenda Congonhal, de Nepomuceno (MG), foi o campeão da categoria Sequeiro/Nacional, com produtividade de 134,46 sacas por hectare.

Daniel Pinto Holzhausen, Consultor de Marketing de Cultivos – Soja da BASF, empresa que fez a inscrição do campeão da categoria Sequeiro/Nacional, destaca que conquistar o título de Campeão Nacional vai além do uso dos melhores produtos. “O título vem de uma jornada que começa, em alguns casos, muitas safras atrás. O grande diferencial foi sem dúvida o excelente trabalho desenvolvido pelo agricultor vencedor do Desafio, Sr João Lincoln e seu time técnico.

Eles reuniram tudo o que havia de mais moderno em boas práticas agronômicas como o preparo de solo aderente à sua região, manejo fitossanitário que endereçava as doenças e pragas, o controle das ervas daninhas oportunistas da sua lavoura e a escolha de um cultivar adaptado. Esta atitude vencedora de buscar o melhor para sua terra em sinergia com o manejo BASF colocaram o município de Nepomuceno – MG no holofote do agronegócio brasileiro”, detalha.

Já a Syngenta fez a inscrição do sojicultor João Antonio Gorgen, vencedor em duas categorias: Sequeiro/Nordeste e Sequeiro/Norte. No Nordeste, com a Fazenda Barcelona, de Riachão das Neves (BA), que registrou 119,71 sacas por hectare; e no Norte, com a Fazenda São Gabriel, de Mateiros (TO), que obteve 108,63 sacas por hectare.

Wellington Ribeiro, Gerente de Marketing de Comunicação da Syngenta, explica que a integração de todas as ferramentas à disposição, produtos, conhecimento, boas práticas e dedicação contribuíram para o resultado final. “Os produtores que entendem que existe diversas ferramentas conseguem extrair mais produtividade com a soja.

Além da produtividade magnífica que o produtor apresentou no CESB, o que chamou muita atenção foi que toda sua produtividade possui uma produtividade além da média, ou seja, um produtor que conhece e faz o melhor uso das ferramentas, e também o ROI que o produtor atingiu na safra 22/23. Isso confere tangibilidade a todo o esforço e conhecimento”, enfatiza.

Eric Cancian, gerente de Proteção de Cultivos para Soja e Milho da Bayer, empresa que fez a inscrição do sojicultor Norio Fujisawa, da Fazenda Campos Verdes, de Itapeva (SP), campeão da categoria cultivo Irrigado/Nacional, com 111,75 sacas por hectare, revela que, nas palavras do próprio vencedor, capricho, escolha dos parceiros, manejo eficiente, cuidado com o solo e optar por variedades adaptadas e ferramentas para proteção de cultivos fizeram a diferença no campo.

“Isso reforça a importância da contribuição do portfólio da empresa para apoiar os produtores nos desafios da agricultura, safra a safra. Muitas das nossas inovações para manejo de pragas, plantas daninhas e doenças são especialmente desenvolvidas e adaptadas para este mercado, respeitando particularidades de cada região, tipo de cultivo e condições climáticas”, diz.

A ICL fez a inscrição do Campeão Centro-Oeste, o sojicultor Caetano Polato, da Fazenda Gravatai, de Itiquira (MT), que atingiu 106,01 sacas por hectare. Guilherme Amaral, gerente de Desenvolvimento Técnico da ICL, observa que os pontos cruciais para esse desempenho foram o manejo, a genética responsiva, clima regional bem definido, integração lavoura e pecuária e, principalmente, dedicação da equipe em fazer bem feito e na hora certa.

“Nós contribuímos com tecnologias que atuam na nutrição, fisiologia e metabolismo de plantas, ou seja, potencializamos as respostas da soja para aumento de produtividade, mas sem a dedicação do time em fazer bem feito e na hora correta os resultados seriam diferentes”, detalha.

Giancarlo Valduga, Diretor de Marketing e P&D da TIMAC AGRO, empresa que fez a inscrição do Campeão Sul, o sojicultor Moacir Griss, da Fazenda Santa Cruz, de Clevelândia (PR), que obteve 132,83 sacas por hectare, aponta que o grande diferencial foi o manejo do produtor que soube gerenciar tecnicamente o cultivo da germinação a colheita. “Conseguimos contribuir participando com as nossas tecnologias para tratamento de sementes, que proporciona uma ótima germinação, um arranque inicial mais robusto e stand de plantas uniforme, e também com nosso fertilizante sólido inovador que nutre as plantas e assim ativa as micorrizas nativas do solo, ampliando o alcance das raízes e melhorando a absorção de água e nutrientes.

Desta forma, proporcionamos condições adequadas para o desenvolvimento da planta e segurança na busca por maiores tetos produtivos. Além disso, nosso time técnico fornece suporte completo, acompanhando os produtores desde o início até o final do ciclo, o que é crucial para alcançar excelentes resultados”, enfatiza.

Expectativas para o Desafio safra 23/24 – Quais as expectativas dos patrocinadores do CESB para o Desafio safra 23/24?

O Gerente de Marketing de Comunicação da Syngenta pontua que as expectativas são as melhores possíveis. “Além de trazer mais produtores para o desafio, queremos disseminar cada vez mais toda a riqueza de boas práticas, informações, novas tecnologias, com o objetivo de cada vez mais evoluir a agricultura na sustentabilidade (em todos os aspectos). Sempre estaremos ao lado dos agricultores para trazer soluções para os desafios e oportunidades no agronegócio e o CESB é uma ferramenta que pode proporcionar essa transferência de conhecimentos”, analisa.

Já Guilherme Amaral, gerente de Desenvolvimento Técnico da ICL, observa que estar entre os campeões regionais, estaduais e nacional é sempre muito importante. “As nossas expectativas são as melhores possíveis. Sabemos que as nossas tecnologias agregam muito em produtividade e estamos entusiasmados em apoiar produtores mais uma safra no aumento da performance agrícola. Deste modo, vamos seguir trabalhando ao lado dos produtores, levando tecnologia, conhecimento e parceria, para fazer do cultivo da soja cada vez mais rentável”, finaliza.

Fonte: Rodrigo Capella

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