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Embrapa Agroenergia recebe aporte de R$ 32 milhões para parcerias via Embrapii

Como Unidade Embrapii (UE) recredenciada para o período de 2025 a 2030, a Embrapa Agroenergia garantiu o aporte financeiro planejado de R$ 32 milhões até 2028. Os recursos estão disponíveis para projetos em parcerias via Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), no escopo de Bioquímica e Química de Renováveis.

O novo recredenciamento abre caminhos para negociação de recursos suplementares, para execução de mais projetos em parceria com o setor produtivo e novas sublinhas de atuação em Microrganismos e Enzimas; Tecnologia e Química da Biomassa; Biotecnologia Industrial e Agrícola; Biocombustíveis e Bioprodutos.

O primeiro credenciamento da Embrapa Agroenergia aconteceu em 2016, para Bioquímica de Renováveis e, desde então, a parceria vem sendo de sucesso. Em 2021, a Unidade foi recredenciada, captando mais 22 milhões, e ampliou seu escopo de atuação para Bioquímica e Química de Renováveis. Em 2025, chega-se ao terceiro ciclo dessa parceria, chancelando a excelência da Unidade na realização e na coordenação de projetos com a Embrapii e empresas parceiras.

Para Paula Nadai, gerente da Rede de Unidades Embrapii, a Embrapa Agroenergia tem se destacado na rede Embrapii ao longo desses nove anos, com mais de 20 projetos contratados. “O desempenho a posiciona como uma Unidade estratégica, com capacidade para liderar e articular projetos em rede e de alto impacto”.

Segundo a pesquisadora Mônica Damaso, coordenadora da UE da Embrapa Agroenergia, nesta nova etapa, serão mais R$ 32 milhões aportados que, somados aos R$ 4 milhões que ainda havia em caixa, chegam a R$ 36 milhões para a contratação de projetos até 2028. “Ao mesmo tempo em que o novo recredenciamento mostra o bom desempenho como UE, cresce nossa responsabilidade em atender o setor produtivo nacional e a sociedade brasileira”.

Vem ser nosso parceiro!

Com o recredenciamento da Embrapa Agroenergia, o recurso já é disponibilizado imediatamente para execução de novos projetos, ou seja, não é necessário um edital para definir um escopo. Então, se sua empresa tem interesse em desenvolver produtos ou processos inovadores, basta procurar a Unidade para um diálogo inicial entre as partes para entendimento e alinhamento de propostas com os interesses para a Embrapa Agroenergia e para o mercado.

“Empresas dos mais diferentes portes econômicos que vislumbrarem oportunidades para trabalharem com a Embrapa Agroenergia, individualmente ou em rede com outras Unidades Embrapii e/ou Centros de Pesquisa da Embrapa – mesmo não credenciados na Embrapii – podem vir conversar conosco”, convida Mônica.

Ela destaca que uma das grandes vantagens desse formato é ter os riscos e os custos financeiros minimizados. Além disso, um projeto Embrapii é a oportunidade de desenvolver um produto inovador que vai ser comercializado depois, fazendo com que a pesquisa da Empresa chegue ao consumidor final, que é a sociedade.

Os recursos Embrapii podem ser utilizados para custear um terço do valor financeiro de cada projeto em parceria com empresas. A indústria parceira fica responsável por financiar mais um terço do montante, também com contrapartida financeira, e a Embrapa Agroenergia completa o terço restante com contrapartida econômica, que corresponde a infraestrutura e pessoal.

“Para deixar essa modalidade de projetos ainda mais atrativa, o terço que cabe à empresa parceira, caso ela seja startup, micro ou pequena empresa, pode também contar com o apoio do Sebrae para a execução do projeto. Além disso, as Unidades Embrapii também podem contar com recurso do BNDES, por meio de convênio estabelecido entre Embrapii e o banco”, explicou Mônica.

Mais benefícios

“Com a parceria via Embrapii, as empresas participantes dos projetos também poderão ser beneficiadas com a atuação em rede das Unidades da Embrapa. Os demais Centros de Pesquisa da Empresa podem ser convidados a colaborar no projeto liderado pela Embrapa Agroenergia, potencializando a infraestrutura e o pessoal envolvidos na ação”, ressalta a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, Juliana Evangelista.

Ainda segundo Juliana, o recredenciamento da Unidade Embrapii também fortalece a atuação da Embrapa Agroenergia dentro do ecossistema de PD&I voltado à transição para uma economia de baixo carbono. Mais que isso, fortalece a marca Embrapa.

A Agroenergia também tem atuado como referência técnica, lembra Paula Nadai, ao oferecer mentorias em diversas áreas, contribuindo para o fortalecimento da maturidade das demais Unidades da rede. “Com quase uma década de atuação conjunta, essa Unidade reúne uma infraestrutura tecnológica de excelência e um corpo técnico altamente qualificado e multidisciplinar”.

Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária “(Embrapa)

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