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Embaixador da Nigéria conhece sistemas sustentáveis de produção em fazenda da Embrapa em São Carlos (SP)

A Embrapa Pecuária Sudeste recebeu a visita do embaixador da Nigéria, Muhammad Makarfi Ahmad, na quinta-feira, 22 de setembro. O embaixador e sua comitiva conheceram vários modelos sustentáveis de produção pecuária, tanto de gado de corte, como de leite, na Fazenda Canchim, sede do centro de pesquisa.

O diplomata nigeriano destacou o interesse de estreitar relações com o país, principalmente com a Embrapa, que contribuiu para o Brasil sair de um modelo importador de alimentos para exportador. A ideia é estabelecer cooperações e intercâmbio para a troca de conhecimentos tecnológicos e científicos voltados ao setor agropecuário.  Muhammad Ahmad também é professor, mestre e doutor em Economia Agrícola.

Segundo o articulador internacional, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Alberto Bernardi, o embaixador conheceu os sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), modelos de sustentabilidade que integram árvores, gado e grãos em uma mesma área.

“Ele ficou bastante impressionado com o que viu, principalmente pelo impacto positivo ao meio ambiente e a mitigação de gases de efeito estufa. O embaixador acredita ser possível replicar esses modelos em seu país, já que as condições climáticas são muito parecidas com o Brasil”, explicou Bernardi, que recebeu os visitantes internacionais.

ILPF

Segundo dados da Plataforma ABC, estima-se que o país atualmente tem mais de 18 milhões de hectares de sistemas integrados.

Esses sistemas reúnem, na mesma área, diversas culturas, como produção de grãos, carne, leite, energia e madeira. Não existe um padrão único, por isso é importante que o produtor conheça as possibilidades e busque o melhor modelo para adequar à realidade da fazenda.

Apesar de serem sistemas complexos, os benefícios da implantação são vários. Além de diversificar a produção, proporcionar bem-estar animal e melhorar a renda do pecuarista, a ILPF tem grande potencial para recuperar áreas degradadas, aumentar Carbono no solo, reduzir a emissão de gases de efeito estufa, desenvolver pastagens com melhor qualidade e diminuir riscos financeiros.

Fonte: Gisele Rosso – Embrapa

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