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Emater Goiás realiza visita técnica à Estação Experimental Santa Vitória

A pesquisadora da Emater Goiás, Dra. Elainy Botelho, realizou uma visita técnica à Estação Experimental Santa Vitória, localizada no município de Araçu, para avaliar a área onde será realizada o plantio de novos clones de pequi. A ação tem como objetivo criar um projeto de cultivo no modelo ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) que combina os sistemas de lavoura, pecuária e floresta em uma mesma área. O modelo visa aumentar a produtividade, diversificar a produção e melhorar o meio ambiente.

De acordo com a Dra. Elainy, a criação do moledo ILPF na Estação Experimental Santa Vitória será essencial para mostrar aos produtores goianos como o sistema de cultivo funciona e suas principais vantagens, além de impulsionar o cultivo de frutas nativas do Cerrado.

Os clones de pequi foram selecionados no banco de germoplasma da Emater, localizado em Goiânia. Segundo a pesquisadora Dra. Elainy, o plantio de árvores como o pequi traz benefícios diversos. “Além de contribuir para a preservação da vegetação nativa, o pequi oferece uma fonte de renda e alimento para muitos produtores da nossa região”, afirma.

A previsão é que a área escolhida receba 22 cultivares de pequi em abril deste ano. O plantio será realizado com espaçamento de 10×10 metros entre as árvores. “Como a safra do pequi é anual, nossa proposta é que durante o período entressafra, os produtores possam utilizar as áreas entre as árvores cultivando outras espécies como arroz, milho e feijão, ou utilizar como área de pasto para a criação de animais, garantindo ao produtor uma fonte de renda enquanto aguarda a próxima safra do pequi”, explica a pesquisadora.

A visita contou com a participação do Dr. Ailton Pereira, pesquisador da Embrapa Cerrados, e do técnico agrícola Douglas Cardoso. A comitiva foi recepcionada pelo gerente da Estação Experimental, Frederico Mello.

Benefícios do modelo ILPF

A Emater Goiás auxilia produtores goianos na implementação do modelo ILPF, por da assistência técnica realizada pelos extensionistas em todo o estado.

“Nossos técnicos são responsáveis por orientar produtores que já utilizam ou têm interesse em implementar sistemas de integração em suas propriedades. O suporte é realizado desde à escolha das espécies, manejo do solo, adubação adequada, controle de pragas, entre outras. Além disso, auxiliamos ainda na aquisição de equipamentos e maquinário por meio da elaboração de projetos de crédito rural”, explica o presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Jesus Olacir Fernandes, o modelo ILPF viabiliza uma produção maior e mais diversificada, e o acompanhamento técnico pode contribuir para que o cultivo alcance seu potencial máximo. “Essa tecnologia pode ser aplicada em propriedades de qualquer porte, mas é complexa. É um processo onde se faz necessário avaliar fatores como temperatura, relevo, litologia, umidade do ar, radiação e tipo de solo. Por isso, é fundamental que alguém habilitado assista todas as etapas da implementação”, completa.

Em 2024, a Emater Goiás, em parceria com a Seapa e a Rede ILPF, realizou treinamento com a participação de técnicos de diversos municípios para reforçar a importância do modelo ILPF para a sustentabilidade e a produtividade no campo, promovendo a adoção de práticas inovadoras que beneficiam tanto o meio ambiente quanto a economia rural.

Fonte: Emater Goiás

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