“Será interessante detectar essa mutação na lagarta do algodão da Austrália, Índia e Brasil”
Pesquisadores da Universidade de Arizona, da Universidade de Tennessee, ambas dos Estados Unidos, e da Universidade Agrícola de Nanjing na China identificaram uma mutação genética que confere, para as pragas do algodão, resistência à alguns organismos geneticamente modificados (OGMs) que foram criados a fim de combatê-los. O estudo foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
De acordo com Bruce Tabashnik, professor regente no Departamento de Entomologia da Universidade de Arizona e coautor do estudo, o objetivo da pesquisa foi descobrir o motivo da resistência da lagarta da capsula de algodão à proteína Bt. Isso porque eles já levantavam a hipótese de que uma mutação genética considerável estava por trás do fato.
“É uma história de detetive notável. Sem os mais recentes avanços na tecnologia genética não teria sido possível encontrar a única mudança no par de bases de DNA que provoca resistência entre centenas de milhões de pares de bases no genoma da lagarta”, comenta.
Por anos, os cientistas sabem que os insetos podem desenvolver resistência às proteínas Bt, bem como aos inseticidas convencionais. No entanto, a resistência à proteína Bt é herdada recessivamente em quase todos os casos estudados anteriormente. Isso significa que os insetos devem ter duas cópias do gene de resistência.
Como a base genética da resistência dominante ao Bt era anteriormente desconhecida, os pesquisadores tiveram que examinar o genoma completo da lagarta da cápsula para encontrar o “culpado”. Ao comparar o DNA de vermes resistentes e suscetíveis, eles reduziram a busca por 17.000 genes para uma região de apenas 21 genes associados à resistência.
“Será interessante detectar essa mutação na lagarta do algodão da Austrália, Índia e Brasil. Os dados mostram que exames genômicos serão úteis para monitorar a evolução da resistência não só para Bt, mas também para inseticidas em geral”, disseram os pesquisadores.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Parlamentares e entidades manifestam apoio a Tereza Cristina
“Ela preenche todos os requisitos para assumir o cargo”
Mais de trinta parlamentares do Congresso Nacional declararam apoio à escolha de Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Dentre os principais partidos representados que manifestaram o apoio estão PP, PR, PSDB, MDB, PSD, PTB, PSL, Solidariedade e DEM.
Os Deputados e Senadores que assinaram a declaração disseram que a decisão fortalecerá o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. De acordo com o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB/RS), a deputada possui um grande nível de conhecimento na área e poderá colaborar com as discussões necessárias para o desenvolvimento do agronegócio. “Ela preenche todos os requisitos para assumir o cargo. Conhece de perto os anseios e desafios da agricultura brasileira, bem como do país”, afirmou Moreira.
Além disso, entidades relacionadas a agricultura, de vários estados diferentes, se manifestaram de forma favorável ao novo cargo que será ocupado pela deputada. Elas afirmaram que Tereza Cristina atende as expectativas do setor, conhece bem os desafios da agropecuária brasileira, e tem capacidade política e técnica para exercer o cargo. Nesse cenário, lembraram que ela é a primeira mulher chamada pelo novo governo para assumir um ministério.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que representa todas as cooperativas do País, a deputada sempre colaborou para o desenvolvimento do setor. “Temos o objetivo comum de promover ações conjuntas que viabilizem o nosso modelo de negócio e estimulem o crescimento do país como um todo”, comentou.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems