Os drones agrícolas deixaram de ser uma novidade no Brasil e, hoje, são uma realidade consolidada nas grandes e médias produções. A tecnologia, que impulsiona a agricultura de precisão, vem transformando o manejo agrícola, com impacto direto na produtividade, na redução de custos e na sustentabilidade das lavouras.
O Brasil é, inclusive, destaque mundial nesse mercado. Segundo dados do sistema SARPAS da ANAC, só em 2024 já são mais de 150 mil pilotos e 100 mil drones registrados no país, grande parte deles atuando no agronegócio. O crescimento do setor reflete também na geração de empregos: pilotos de drone agrícola chegam a faturar entre R\$ 4 mil e R\$ 8 mil por mês, com oportunidades que não param de crescer, especialmente no interior do país.
Apesar do avanço robusto no Brasil, acompanhar como outros países estão utilizando essa tecnologia é fundamental para manter a competitividade do produtor brasileiro. Quem traz esse panorama é Fábio Torquato, fundador da Agrotravel, que realiza visitas técnicas internacionais com grupos de produtores, empresários e acadêmicos, mapeando as principais tendências do agronegócio.
“O Brasil está no mesmo patamar — e, em alguns casos, até mais avançado — do que muitos países em termos de uso de drones no agro. Mas há modelos interessantes lá fora, especialmente na integração de dados, automação e uso de inteligência artificial aplicada às imagens captadas”, explica Torquato.
Entre os tópicos que especialista pode aprofundar estão:
* O que o Brasil faz de melhor em comparação ao resto do mundo no uso de drones no agro;
* Quais são as inovações e tendências internacionais que podem chegar ao Brasil nos próximos anos;
* Como o mercado de pilotos de drone se tornou uma nova e promissora profissão no interior do país;
* Desafios para expansão da tecnologia, especialmente em termos de qualificação e regulamentação;
* Casos curiosos e soluções inusitadas que ele acompanhou em diferentes países.
Fonte: Mariana Cremasco