O quarto resultado parcial dos leilões de terneiros de Santa Catarina em 2025 foi divulgado pelo Grupo de Melhoramento Genético (GMG) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), na última semana. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) é parceira dos eventos agropecuários e orienta os pecuaristas a acompanharem esses levantamentos, que embasam o planejamento da produção, da comercialização e outros aspectos relevantes na pecuária de corte.
No quarto resultado parcial dos Leilões de Terneiros do primeiro semestre de 2025, a serra, com 10 leilões realizados, registrou média de R$ 13,72 por quilo para os machos, com leve aumento em relação ao período anterior. Já as fêmeas apresentaram uma pequena queda, com média de R$ 13,34.
No meio-oeste, que contabilizou 14 leilões, houve aumento nos preços médios tanto dos machos quanto das fêmeas: R$ 13,81 e R$ 13,13, respectivamente. Na região Oeste, com 15 eventos, os valores apresentaram queda para ambos, com médias de R$ 13,10 para machos e R$ 12,29 para fêmeas. Já no norte catarinense, os preços médios subiram para machos e fêmeas, atingindo média de R$ 13,62 e R$ 12,56, respectivamente.
O professor Diego Cucco, responsável pelo GMG da Udesc, destaca que a média estadual contabiliza 46 leilões realizados, com aumentos para os machos e para as fêmeas. “Média para os machos de R$ 13,47 e para as fêmeas de R$ 12,81. Notamos, nessa última divulgação, aumento no nível estadual em várias regiões, tanto para machos quanto para fêmeas”.
Cucco também ressaltou que foi expressivo o número de leilões realizados na última semana. Segundo ele, em razão do feriado e da Páscoa, houve uma redução no número de eventos nesta semana, com retomada das atividades em ritmo intenso nos próximos dias.
O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, frisa a relevância dos dados para que o pecuarista acompanhe, com precisão, a variação dos preços nas diferentes regiões de Santa Catarina. “Essas análises permitem identificar tendências de valorização ou desvalorização dos animais, o que é essencial para o planejamento e a condução estratégica da atividade. Com esses dados, é possível tomar as melhores decisões sobre produção, manejo e comercialização”.
O vice-presidente de Finanças da Faesc e presidente da Associação do Novilho Precoce de SC, Antônio Marcos Pagani de Souza, também reforça a importância dos eventos agropecuários. Ele frisa que os leilões demonstram a excelência da genética, do manejo e sanidade animal dos rebanhos catarinenses, além de destacar o profissionalismo dos pecuaristas e os avanços tecnológicos do setor.
Fonte: MB Comunicação Empresarial
