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Distribuição de raízes e qualidade do solo impactam diretamente a produtividade do milho e da soja

Próximo de iniciar o cultivo da soja os produtores do Rio Grande do Sul começam o preparo do solo severamente atingido pelos episódios climáticos das últimas safras. Conscientes de que a qualidade do solo é determinante para a produtividade da soja e do milho, os produtores gaúchos trabalham para recuperar o potencial de nutrientes para o desenvolvimento das lavouras.

Um ponto crucial para uma boa produtividade é a distribuição das raízes. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a habilidade das plantas em explorar o solo depende da repartição de raízes no perfil do solo, que, por sua vez, está atrelada às condições físicas e químicas.

Uma tecnologia utilizada pelos produtores é o fertilizante mineral SulfaBor, desenvolvido pela MaxiSolo, empresa referência na produção de fertilizantes minerais especiais. O boro presente no SulfaBor é um mineral que contribui para um sistema radicular mais desenvolvido da planta, sendo capaz de explorar um volume maior de solo em busca de água e nutrientes, portanto, melhora a produtividade e a resistência das plantas em períodos de estiagem.

“O grande diferencial da tecnologia é um mecanismo composto por duas dinâmicas de liberação – uma mais rápida e outra gradual –, fornecendo boro no início, no meio e no fim da cultura, podendo até mesmo deixar um efeito residual para o próximo ciclo. Além disso, SulfaBor promove um condicionamento do solo e, consequentemente, a planta exerce um melhor enraizamento permitindo que sua raiz atinja camadas mais profundas no solo”, explica o engenheiro agrônomo e especialista em solos, Caio Kolling, que também é gerente de marketing da MaxiSolo.

A liberação rápida e gradual é a chave do sucesso do produto, já que o nutriente se perde facilmente no solo. Os pesquisadores da MaxiSolo desenvolveram esta fórmula, que é a combinação de aditivos que faz com que esses boros de SulfaBor sejam protegidos, oferecendo maior eficiência e menores perdas para o produtor.

SulfaBor neutraliza e inibe o alumínio tóxico

As enchentes que atingiram o estado gaúcho nos meses de abril e maio deste ano deixaram um verdadeiro rastro de destruição causando problemas de erosão e perda da camada superficial do solo, principalmente da fertilidade em mais de 2,7 milhões de hectares de terra em todo o Rio Grande do Sul.

E as lavouras que foram afetadas pelas enchentes excessivas tiveram o solo erodido pelas chuvas, fazendo aparecer o alumínio, que antes era presente apenas nas camadas mais profundas do solo.

Composto por boro, cálcio e enxofre, o SulfaBor neutraliza e inibe o alumínio tóxico, reduzindo a acidez do solo. O boro, por sua vez, é um nutriente essencial para o desenvolvimento das plantas ao longo de todo ciclo da cultura. “A água acabou levando junto todos os nutrientes do solo, então o produtor, para essa nova safra, precisa fazer novamente todo o trabalho de fertilização do solo, do zero desde calagem, adubação de todos os nutrientes, reposição de fósforo, potássio, calcário, micronutrientes, cobertura do solo, e melhorar o enraizamento das culturas principalmente devido ao alumínio”, orienta Kolling.

Fonte: AgroUrbano Comunicação

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