Grandes volumes de resíduos agrícolas, como cascas, espigas de milho, caroços e rejeitos do beneficiamento de grãos e sementes, são gerados anualmente pelo agronegócio brasileiro. Esses resíduos podem ser recolhidos e destinados corretamente pelos setores produtivo e logístico, pois também são encontrados em rodovias, ferrovias e até no sistema portuário graneleiro, durante o processo de transporte e armazenamento.
“Ao destinar resíduos para o coprocessamento, transformamos um desafio ambiental em uma solução sustentável e segura para o agronegócio. Com rastreabilidade e conformidade legal, ajudamos nossos clientes a cumprir a legislação e fortalecer suas práticas de ESG”, afirma Eduardo Porciúncula, gerente geral da Verdera, unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos.
Para apoiar nesse desafio, a Verdera lançou um e-book intitulado “Destinação sustentável de resíduos de limpeza, beneficiamento e armazenamento de grãos e sementes tratadas”, que pode ser baixado acessando o site da empresa Verdera.
O descarte inadequado desses resíduos pode trazer riscos ambientais, legais e até de reputação e imagem para as empresas do agronegócio. A gestão sustentável desses resíduos é uma forma direta de melhorar as práticas de ESG das empresas do agronegócio e o coprocessamento pode ajudar de forma significativa nesse processo. O coprocessamento elimina todos esses resíduos agrícolas sem gerar passivos ambientais, transformando rejeitos em energia limpa. Até mesmo as cinzas decorrentes desse processo de destruição térmica é incorporado ao clinquer, insumo usado na produção do cimento, garantindo 100% de eficiência e sustentabilidade.
Além disso, o processo de coleta, transporte e descarte desses resíduos é totalmente rastreável, garantindo que todo o volume coletado foi destinado corretamente. Com rastreabilidade total e certificação, as empresas que adotam essa prática ganham em segurança, reputação e competitividade.
Fonte: Marina Capistrano
