A agricultura em períodos e locais de clima desafiador exige estratégias para garantir a produtividade e a sustentabilidade. Em Artur Nogueira (SP), onde estiagens severas testaram a resistência das lavouras nos últimos anos, a busca por soluções que fortaleçam o solo tem sido essencial para produtores como Elisângela Mendes Sarpa, sócia-proprietária do Bom Retiro Agronegócio. Nos últimos três anos, a adoção de um manejo diferenciado com o uso da biotecnologia Microgeo®, trouxe impactos positivos para a cana-de-açúcar cultivada na propriedade.
O solo é um ecossistema vivo, composto por microrganismos essenciais para a nutrição das plantas e a resiliência das lavouras. De acordo com Marco Antonio Farias, Coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo, o microbioma do solo desempenha um papel crucial na agricultura. “A diversidade microbiana auxilia na decomposição da matéria orgânica, na disponibilização de nutrientes para as plantas, deixando a conexão solo-planta mais eficiente. A restauração desse microbioma melhora a estrutura do solo, aumenta sua capacidade de retenção de umidade e um sistema radicular mais robusto melhorando a absorção de água pelas plantas e mitigando os estresses hídricos ao longo do ano”, explica.
Elisângela conta que com o Microgeo®, a estrutura do solo foi significativamente melhorada, favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular da cana e aumentando sua capacidade de recuperação após períodos de estiagem. “Notamos que a planta hoje tem muito mais raiz no solo, e já mostra uma mudança significativa na fauna microbiana”, destaca Elisangela.
A recomendação da solução veio do consultor Weber Valério, da Agrociência, e foi aplicada inicialmente em pequenas áreas de teste. Os bons resultados levaram à sua expansão para 3 mil hectares no ano seguinte, e hoje cobrindo toda a área cultivada pela produtora.
Ela relata também que, em 2024, sua região de atuação enfrentou uma das secas mais severas da última década, comparável à de 2014. No entanto, a cana tratada com Microgeo® apresentou maior resistência ao déficit hídrico e respondeu rapidamente com a chegada das primeiras chuvas. “A cana sofreu menos impacto com a seca e respondeu muito bem com a primeira chuva. O solo está mais povoado de microrganismos benéficos, e isso tem trazido um retorno muito positivo”, conta a produtora.
Além da tolerância à seca, a adoção do Microgeo® gerou ganhos expressivos na produtividade, com aumento no TCH (toneladas de cana por hectare). “O Microgeo® era tudo o que nós estávamos buscando enquanto produtores”, afirma Elisangela. “Esperamos ter um retorno muito significativo, principalmente na sustentabilidade do nosso negócio. Queremos continuar produzindo uma cana-de-açúcar de forma o mais sustentável possível.”
A propriedade conta com uma bioestação de 200 mil litros, que permite uma aplicação eficiente e ágil do produto. “O manejo é fácil, os caminhões são rapidamente abastecidos e conseguimos trabalhar com fluidez”, explica a produtora. Além disso, ela destaca o suporte técnico oferecido pela Microgeo. “Sempre que temos dúvidas ou precisamos de orientação, a equipe está pronta para nos atender. Isso faz toda a diferença para nós, pois conseguimos aplicar o produto com segurança e extrair o melhor resultado”, afirma.
Farias detalha que o Microgeo® é um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC). O Composto Líquido produzido pela Bioestação Microgeo (BEM) restabelece o microbioma do solo garantindo a sustentabilidade e produtividade da agricultura, pecuária e florestas. A Biotecnologia Microgeo® pode ser aplicada via pulverização, fertirrigação, independentemente das condições climáticas e em conjunto com outros insumos químicos ou biológicos e fertilizantes.
Para Elisângela e sua equipe, a expectativa é que os benefícios se intensifiquem ainda mais com o tempo, consolidando um modelo de produção cada vez mais sustentável.
Fonte: Mariana Cremasco
