No entanto, os crescentes subsídios do governo levaram ao aumento da produção de soja em 2019/2020, que está previsto em 16,8 milhões de toneladas, um aumento de 5,7% em relação ao ano anterior, disse o USDA. “Isso se baseia no aumento dos subsídios do governo, na expansão das áreas cultivadas e no rendimento esperado ligeiramente maior”, informou.
Além disso, a área para a próxima safra foi revisada para 8,85 milhões de hectares, um aumento de 5,4% em relação a 2018/2019. O crescimento na área de soja é amplamente atribuído aos aumentos de subsídios para a soja e diminuições para o milho. O USDA observou que a promoção do consórcio e a rotação de culturas, intercalando soja e milho, juntamente com a extensão técnica aprimorada, devem moderar a expansão e o rendimento da oleaginosa.
Espera-se que a redução na demanda de alimentos em no ano que vem se traduza diretamente em menor uso de farelo de soja para ração. O uso de farelo de soja para ração é estimado em 65,7 milhões de toneladas, um declínio de 3,3 milhões de toneladas em relação ao ano anterior. O USDA prevê que o uso de farelo de soja diminua ainda mais em 2019/2020 para 63,6 milhões de toneladas.
A China, que impôs tarifas de 25% sobre a soja importada dos Estados Unidos como resultado da guerra comercial entre os dois países, deverá importar 83 milhões de toneladas no próximo ciclo.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottem
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