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Déficit de produtos químicos deve ser recorde

Os resultados da balança comercial em produtos químicos comprovam o elevado dinamismo do comércio exterior setorial.

O déficit da balança comercial de produtos químicos deverá ser recorde, de US$ 64,8 bilhões, em 2022, de acordo com o que foi divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). “No acumulado do ano, até outubro, as importações de produtos químicos somaram US$ 69 bilhões e as exportações chegaram a US$ 14,8 bilhões, aumentos de respectivamente 42,1% e de 28,1% na comparação com igual período de 2021”, comenta a entidade.

“Como resultado, o déficit na balança comercial de produtos químicos, entre janeiro e outubro, somou US$ 54,2 bilhões, o que representa um espantoso aumento de 46,5% em relação ao mesmo período do ano passado e, mesmo ainda faltando dois meses para o encerramento deste ano, já se supera em US$ 8 bilhões o maior déficit anual da história da balança comercial de produtos químicos, de US$ 46,2 bilhões, registrado em 2021”, completa.

Para a Diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna, os resultados da balança comercial em produtos químicos, comprovam o elevado dinamismo do comércio exterior setorial, mas sinalizam a urgente necessidade de políticas industriais para o fortalecimento competitivo e de políticas comerciais baseadas em segurança jurídica, previsibilidade e respeito às normas internacionais.

“Nos contextos da redefinição das cadeias de valor (e de planejamento estratégico da produção), da nova ordem econômica no pós-pandemia (e de novas políticas públicas pelo desenvolvimento industrial) e da Guerra na Ucrânia (e de incertezas geopolíticas e de grave crise energética com impactos imediatos em disponibilidade e custos de insumos energéticos, críticos para a competitividade), alguns setores industriais, como a química, são mais sensíveis às oscilações da conjuntura internacional, demandando uma atenção dirigida ao enfrentamento desses desafios por meio de políticas comerciais que neutralizem as ameaças e pressões externas e de políticas industriais que fomentem a atração de investimentos produtivos capazes de estabelecer o equilíbrio necessário para a sustentabilidade da recuperação da atividade econômica e geração de empregos e renda”, avalia a diretora Fátima Giovanna.

Fonte: AgroLink -Leonardo Gottems

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