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De pai para filho: o papel da tecnologia na sucessão familiar das fazendas

Produtor de leite de Minas Gerais fala sobre os desafios da passagem de bastão entre gerações

São Paulo, agosto de 2021 – A estrutura de empresa familiar sempre foi muito comum no agronegócio brasileiro e com o passar do tempo, as novas tecnologias têm auxiliado para que essa passagem de bastão ganhe novos contornos.

Prodap, empresa mineira de soluções integradas para o agronegócio, atua há mais de 40 anos em fazendas de corte e de leite e já ajudou milhares de famílias nesse processo através das ferramentas de gestão. Com foco em solucionar as dores e demandas dos clientes, a empresa conta com diversos cases onde foi acionada para atuar especificamente na passagem de bastão “de pai para filho”.

O trabalho da Prodap se concentra em intermediar as relações, ajudar na condução de projetos, aumentando os resultados financeiros e permitindo uma transição harmônica na condução dos negócios sem perder o foco do objetivo nas empresas, que é a rentabilidade.

Segundo o diretor comercial, Geraldo Filgueiras, para que essa sucessão nas fazendas seja bem-sucedida, é preciso haver diálogo e planejamento. “Em processos sucessórios, há muitos desafios, mas acredito que a comunicação seja o mais importante. Quando a comunicação falha, temos problemas na família, com a equipe e muitas vezes no negócio. Ter a habilidade e experiência na condução de processos sucessórios é fundamental”, aconselha.

Case de sucesso

A Agropecuária Tucaninha, em São João Batista do Glória (MG), está há mais de 60 anos no mercado da atividade leiteira e prepara a terceira geração para assumir os negócios da família. Parceiros da Prodap há cerca de três anos, a fazenda conta com a Solução Total Prodap (STP) para realizar a gestão do gado leiteiro.

“Atualmente, o Smartmilk é o nosso sistema de gerenciamento de rebanho e qualquer informação para a tomada de decisão relacionada ao sistema de produção de leite, é ele quem nos dá esse subsídio”, afirma Ricardo Godinho, Sócio-proprietário da Tucaninha.

Motivação é o caminho

Assim como os irmãos, Godinho começou a se interessar pelas atividades da fazenda desde cedo, quando acompanhava o seu pai com 8 anos de idade. Hoje, ele acredita que o principal desafio para que as novas gerações sigam o mesmo caminho é a realização de um trabalho de motivação para que esses jovens permaneçam no campo.

“A tecnologia tem proporcionado uma revolução no campo em termos de modernização dos sistemas de produção e isso é mais visível na agricultura, na suinocultura, na avicultura e agora chegando à bovinocultura de leite, então esse pode ser um grande atrativo para que essa sucessão aconteça”, afirma.

Essa percepção é compartilhada pelo diretor comercial da Prodap, que acredita que a evolução da internet, da telefonia e dos meios de transporte facilitaram esse intercâmbio de filhos e netos que saíram para estudar, mas podem, de certa forma, estarem conectados, próximos às propriedades rurais.

“Com as plataformas tecnológicas de gestão de rebanho, inteligência artificial e IoT, tecnologias que a Prodap desenvolve, os jovens podem aprender e se inteirar de uma forma diferente nos negócios, além de poderem contribuir, e muito, com as gerações mais antigas”, afirma Filgueiras.

Criando a consciência sucessória

O Sócio da Tucaninha conta ainda que os seus dois filhos já estão criando consciência da importância de estarem na fazenda, sem que isso seja uma obrigação. Godinho dá o exemplo do “Dia das profissões” na escola dos filhos, quando os alunos devem ir vestidos de acordo com a profissão que desejam representar. O mais velho opta por ir caracterizado de veterinário e o mais novo de zootecnista, isso por acreditarem no trabalho do pai, da família e do negócio em si.

“Eu os trago para a fazenda para que acompanhem o nosso dia a dia, mas sem que isso seja uma imposição, porque é fundamental que eles escolham estar no campo. A consciência sucessória é um trabalho que deve ser feito desde o início, mas é claro que se não se sentirem confortáveis, não podemos interferir. Apesar disso, quanto mais cedo forem iniciados nesse universo, talvez as escolhas sejam facilitadas para as novas gerações”, acredita.

Olhar para o futuro

O agronegócio tem por característica a existência das famílias à frente das empresas e o diretor comercial acredita que esse formato ainda continuará prevalecendo durante muito tempo.

“Com o avanço da tecnologia, acredito que temos um processo sucessório ainda mais fortalecido, já que os jovens têm acesso a mais informações e trabalhar na atividade rural não deve ser encarada como um martírio como no tempo de seus pais e avós. A tecnologia desempenha papel fundamental em aproximar as novas gerações dos negócios no campo e tem permitido aos jovens se inserirem no contexto da empresa, criando conexões e contribuindo para o agronegócio como um todo”, finaliza.

Fonte:  Imprensa | Prodap

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