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Crise hídrica exige tecnologia no agronegócio que evite vazamentos

Benefício dos novos equipamentos também passa pela ampliação de redes de saneamento

De acordo com a ONU, o agronegócio consome praticamente 70% de todo o recurso hídrico do mundo, número que sobe para quase 80% no Brasil. O dado pode ser assustador se pensarmos no contexto da crise hídrica, uma vez que boa parte disso é desperdiçado devido ao uso sem critério e sem tecnologia, e calibragens adequadas.

Estudos mostram que, se reduzirmos em 10% esse montante utilizado no campo, conseguiremos abastecer o dobro da população mundial. Para isso, existem duas vertentes: tecnologias inerentes ao manejo, com melhor infiltração no solo, o que traz economia de água; ou o investimento em tecnologias para economia e sustentabilidade de todo o sistema, que tragam aumento da eficiência. Por exemplo, é possível criar sistemas automatizados para captação e armazenamento de água proveniente da chuva.

“Existem sistemas e equipamentos que utilizam válvulas para distribuição de água no campo e no seu tratamento, e equipamentos de irrigação que utilizam válvulas de longa durabilidade. Eles são desenhados já com tecnologia embarcada, ou seja, o agronegócio hoje é hightech”, explica o gerente geral da área industrial da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza.

Essas válvulas que colaboram com a economia de água são robustas e de aplicação simples, do tipo “borboleta” (veja na imagem), construídas exatamente para evitar corrosão interna, vazamentos e desperdício.

“Existem ainda sistemas de tratamento de água de reuso, que fazem a captação de água já utilizada, tratamento e armazenamento para a reutilização – isso porque muita dessa água utilizada no campo pode vir com contaminantes, incluindo resíduos de fertilizantes que podem ser nocivos para a própria agricultura e o ser humano. Tratamento é muito importante. Aqui, entram sistemas automatizados para controle e manejo dessa água de reuso”, defende o engenheiro.

São válvulas especiais para quando há resíduos de contaminante químico, equipamentos com revestimentos e materiais especiais para esse tipo de fluido. “É possível ainda falar em Indústria 4.0 no campo – sistemas automatizados e sistemas de manutenção, que passam a ser um ponto importante, uma vez que qualquer problema no campo pode significar um grande volume de desperdício.”

Para isso, a GEMU oferece o Sistema Conexo, que prevê a colocação de chips em cada equipamento para leitura automática, o que permite melhor controle da manutenção de equipamentos de forma preventiva ou preditiva para minimizar qualquer desperdício.

Fonte: Smartcom

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