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Cooperação entre poder público e setor produtivo fortalece a logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas

A experiência brasileira em logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas é reconhecida mundialmente pela sua eficiência e solidez. Esse sucesso é resultado da responsabilidade compartilhada entre todos os elos da cadeia e da atuação coordenada entre o setor produtivo e o poder público, especialmente os órgãos ambientais, que exercem papel decisivo na consolidação do Sistema Campo Limpo e na fiscalização de todo processo.

Com uma postura cada vez mais técnica e orientadora, os órgãos ambientais têm contribuído para o aprimoramento contínuo das operações de logística reversa em todo o país. Suas funções de licenciar as unidades de recebimento, fiscalizar o funcionamento do Sistema e promover ações de educação e conscientização garantem que o processo ocorra de forma segura, eficiente e em conformidade com a legislação ambiental.

Essa atuação integrada fortalece a credibilidade e a transparência do Sistema Campo Limpo. A colaboração entre quem produz e quem fiscaliza cria um ambiente de confiança mútua e promove o aprimoramento constante das práticas de destinação ambientalmente correta, reforçando o compromisso do campo com a sustentabilidade.

“O sucesso do Sistema Campo Limpo é resultado da cooperação entre os elos da cadeia agrícola. A parceria com os órgãos ambientais mostra que é possível unir eficiência operacional e responsabilidade ambiental, fortalecendo a confiança entre quem produz, quem fiscaliza e quem cuida do meio ambiente”, destaca Marcelo Okamura, diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade gestora do Sistema e representante da indústria.

A presença constante dos órgãos fiscalizadores nas centrais e postos de recebimento garante que todas as etapas da logística reversa sejam conduzidas com segurança e eficiência. Esse acompanhamento técnico é essencial para assegurar o cumprimento das normas ambientais e proteger a saúde pública.

“Os órgãos de fiscalização têm papel fundamental no Sistema Campo Limpo, sobretudo para a garantia de que toda essa cadeia de logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos funcione de forma segura, eficiente e em conformidade com a legislação ambiental. Em visita técnica recente à uma Central de Recebimento e indústria de transformação em Taubaté, pudemos conhecer de perto o programa que é, hoje, referência mundial. Isso com certeza tem a contribuição dos órgãos licenciadores e fiscalizadores, que acompanham e orientam cada etapa dessa ampla operação, verificando o controle e a rastreabilidade das embalagens, garantindo a segurança ambiental e de saúde pública das operações e, por consequência, a confiabilidade do Sistema”, afirma Carlos Anderson Pedreira, presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema/SE).

Com mais de duas décadas de operação, o Sistema Campo Limpo reafirma que a união entre poder público e setor produtivo é essencial para alcançar resultados ambientais consistentes e duradouros. Ao alinhar licenciamento, fiscalização e educação ambiental com a atuação responsável dos demais elos da cadeia agrícola, o Brasil demonstra que o diálogo e a cooperação são os motores de um modelo de sustentabilidade que inspira o mundo e fortalece o compromisso do campo com um destino melhor.

Fonte: Nathalie Campoy

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