21.1 C
Jatai
InícioNotíciasCategoria GeralControle biológico da lagarta do milho pode ser uma solução sustentável para...

Controle biológico da lagarta do milho pode ser uma solução sustentável para a safrinha

No Brasil, o milho ocupa uma posição estratégica na agricultura, sendo cultivado em diferentes regiões e condições climáticas, com destino a alimentação humana, animal e para a indústria.

Tamanha importância do cereal, o país ainda cultiva, além da safra principal, o chamado milho safrinha, realizado após a colheita da safra principal. Na prática, já não é mais uma safrinha como o nome sugere, pois em muitas regiões já representa produções expressivas. A safrinha normalmente ocorre entre fevereiro e setembro, dependendo da região e do calendário da safra anterior, principalmente da soja, normalmente utilizada no sistema de rotação.

Fevereiro é um mês decisivo no cultivo do milho safrinha, e o produtor precisa estar atento aos desafios como o controle de pragas e o preparo do solo. As lagartas, por exemplo, podem causar grandes prejuízos no milho. Se não forem manejadas a tempo, podem comprometer até 30% da colheita.

Para o manejo, está disponível no mercado uma tecnologia de controle biológico, como o baculovírus, sendo uma solução eficiente e sustentável. O Destroyer é uma tecnologia desenvolvida pela Life Biological Control, 100% brasileira e adaptada ao clima tropical. “A lagarta é uma das principais ameaças para o milho safrinha. Elas podem destruir grandes áreas de plantação em poucos dias e comprometer até 30% da produtividade. Por isso, um manejo e controle eficientes são fundamentais para combater essa praga, e o controle biológico da lagarta pode ser a solução para reduzir danos e proteger a lavoura de forma sustentável”, enfatiza Cristiane Tibola, CEO da Life Biological Control.

O Destroyer é um produto microbiológico à base de baculovírus para o controle seletivo da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), principal praga que ataca o milho. “Por ser seletivo, mata somente este inseto, mas não afeta outras pragas e inimigos naturais. A lagarta morta apresenta, no início, o corpo flácido e rosado. Com o passar do tempo, o corpo da lagarta torna-se escuro e ocorre a ruptura do tegumento, liberando mais poliedros virais no ambiente”, explica a CEO.

Fonte: Giordana Pezzini

spot_img

Últimas Publicações

ACOMPANHE NAS REDES SOCIAIS