Empregado com êxito no controle de ácaros dos citros e do café, o acaricida Fujimite® 50 SC, da Sipcam Nichino Brasil, acaba de receber dos órgãos reguladores o registro para controle do ácaro-rajado (Tetranychus urticae) no algodoeiro. Consolidada no mercado, sobretudo por seu amplo espectro de ação, essa solução, conforme a companhia, foi amplamente testada e validada pelos principais institutos de pesquisas e consultores ligados ao algodão.
Segundo a companhia, Fujimite® 50 SC pertence ao grupo químico pirazol, atua por contato e ingestão e registrou índices de controle acima de 90% do ácaro-rajado, principalmente nas fases jovens e adultas, na fase de pesquisa e desenvolvimento, nas últimas duas safras. A recomendação da companhia é a de iniciar aplicações do acaricida logo no início de infestações.
“O acaricida conta com ação ovicida, age nas formas móveis do ácaro-rajado e entrega prolongados períodos de controle”, destaca Eric Ono, engenheiro agrônomo da área de pesquisas da Sipcam Nichino.
“Trata-se de solução plenamente adequada ao manejo integrado de pragas (MIP), visando a preservar inimigos naturais do ácaro-rajado e outros insetos benéficos ao algodoeiro”, continua Ono. Do ponto de vista ambiental, ele complementa, Fujimite® 50 SC foi classificado pela agência americana EPA como uma ferramenta de baixo impacto para polinizadores.
Ainda conforme o agrônomo, pesquisadores consideram o ácaro-rajado uma das mais importantes pragas do algodoeiro. Ataca, preferencialmente, a parte mediana do algodão, onde adultos e ninfas se alimentam das folhas. “Reduz a taxa fotossintética das plantas causando a desfolha precoce, além de reduzir o número, peso e qualidade das plumas do algodoeiro. O ‘rajado’, não controlado, detém potencial para transferir elevados prejuízos ao produtor”, conclui Ono.
A gerente de marketing da Sipcam Nichino, Carulina Oliveira, destaca que a exemplo de culturas como soja, milho e cana-de-açúcar, a unidade brasileira da companhia registra crescimento expressivo em negócios concentrados na pluma, “um cultivo cada vez mais aberto a oportunidades de expansão e acesso a mercado”, ela destaca. “A expectativa da companhia é trazer ao Brasil novas soluções para o algodão de agora aos próximos anos”, finaliza.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos. De acordo com a direção da companhia, mais de 20 produtos da marca serão introduzidos no mercado brasileiro até 2025.
Fonte: Fernanda Campos