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Conheça as vulnerabilidades e confira 12 dicas de segurança

*Por Ricardo Martins

O panorama digital atual requer que todos os usuários e responsáveis por websites atuem de maneira preventiva para evitar possíveis ameaças. Assim, é fundamental que os sites sejam diligentemente monitorados para rastrear vulnerabilidades e corrigi-las rapidamente.

Neste artigo, discutiremos as dez principais vulnerabilidades da web e oferecemos dicas sobre como endereçá-las. A primeira das 10 vulnerabilidades mais comuns em websites é a injeção de SQL. Esta vulnerabilidade ocorre quando um hacker insere instruções SQL maliciosas em um script ou banco de dados. A injeção SQL pode ser usada para capturar, modificar ou excluir dados significativos, ou até mesmo para adicionar novos usuários a um banco de dados. Para evitar a injeção de SQL, os desenvolvedores de websites devem implementar a validação de entrada rigorosa, verificando se toda entrada de dados corresponde aos formatos esperados.

Outra vulnerabilidade à qual os sites estão suscetíveis é o Cross-site Scripting (XSS). O XSS ocorre quando um hacker insere um código JavaScript malicioso em um website. Uma vez que o script foi inserido, ele será executado quando outros usuários visitarem a página. O XSS permite que os hackers exibam conteúdo malicioso para os usuários, acessem informações confidenciais e redirecionem os usuários para outros websites. Para evitar o XSS, os desenvolvedores de websites devem filtrar as entradas de usuários, removendo todas as tags de script. Outra vulnerabilidade comum é o ataque Brute Force. Este método é quando um hacker executa uma série de tentativas de login no website, usando palavras-chave simples ou comuns. Se o hacker tiver sucesso em adivinhar a senha de um usuário, ele poderá acessar o sistema e acessar informações confidenciais.

Para evitar o ataque Brute Force, os sites devem impor limites de falhas de login e usar senhas fortes para todos os usuários. O furto de sessão também é uma vulnerabilidade comum. Os hackers podem interceptar os IDs de sessão de usuário para acessar recursos não autorizados no website.

Para evitar o roubo de sessão, os desenvolvedores de sites devem utilizar sessões HTTPS seguras, permitindo assim que instruções mais seguras sejam usadas para autenticar os usuários. A injeção de comandos Shell também é uma vulnerabilidade comum. Esta ocorre quando um usuário malicioso insere um código Shell malicioso em um website, permitindo que o hacker tenha acesso direto ao sistema de arquivos, permitindo que ele altere, exclua ou copie dados importantes. Para evitar a injeção de Shell, os desenvolvedores de websites devem implementar um processo rigoroso de verificação de entrada e usar criptografia forte para cada usuário.

Qualquer tipo de site pode ser invadido, independentemente da plataforma no qual foi desenvolvido. No entanto, há plataformas que acabam abrindo mais brechas devido à falta de controle dos administradores, como os sites desenvolvidos em WordPress. Não que sites baseados nesta plataforma sejam mais suscetíveis à invasão, o grande problema é a falta de atualização dos plugins, controle dos usuários e manutenção periódica. Muitas empresas investem muito dinheiro para desenvolver um site e esquecem da importância da manutenção do site.

A segurança de websites ainda está em processo de evolução constante, o que torna mais importante que os usuários e responsáveis por websites estejam atentos para estas dez principais vulnerabilidades de website.

  1. Atualize as senhas de acesso periodicamente.
  2. Instale soluções de autenticação de 2 fatores.
  3. Revise os usuários que possuem acesso administrativo ao site, crie perfis de acordo com a necessidade de cada usuário e crie acessos únicos. Nada de compartilhar acessos.
  4. Mantenha o site atualizado.
  5. Se o site for desenvolvido em WordPress, mantenha os plugins atualizados.
  6. Escolha um servidor seguro e de confiança. Fuja de opções duvidosas e extremamente baratas.
  7. Invista em backup do seu site. De preferência com backup diários ou, no mínimo, semanal.
  8. Solicite à empresa de hospedagem que crie alertas para identificar picos de acesso ou de excessivas tentativas de login.
  9. Não publique informações confidenciais como arquivos ou documentos no mesmo local onde o site está hospedado.
  10. Ative um certificado SSL. Caso tenha, mas não esteja ativo, confira aqui os possíveis problemas: https://www.whynopadlock.com/
  11. Adicione CAPTCHA nos formulários.
  12. Verifique se o seu site possui algum alerta de vírus https://www.virustotal.com/

Além de monitorar seus websites diligentemente, os responsáveis precisam implementar medidas preventivas robustas para garantir que seus usuários fiquem protegidos contra ataques maliciosos.

*Ricardo Martins, head de Marketing da Avantiv.

Fonte: Raissa Vaz

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