A bioeconomia será fundamental para a descarbonização do Brasil, mas também para a geração de renda e empregos no país. O estudo “Potencial do impacto da bioeconomia para a descarbonização do Brasil”, organizado pela Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), mostra que a implementação desse mercado pode gerar uma receita industrial anual de US$ 284 bilhões até 2050.
Para alcançar esse montante, será preciso coordenar políticas públicas de mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE); regular o mercado de carbono; priorizar a biomassa como principal fonte de energia para setores distintos; financiamento nas iniciativas para bioeconomia e descarbonização; e intensificar o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias biorrenováveis.
Nesse sentido, o agronegócio terá um papel importante na implementação da bioeconomia brasileira. Para entender mais sobre o assunto, o 3º Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio (CBDA) terá o painel Bioeconomia e o Futuro das Cadeias Agroindustriais, com a participação de Amália Borsari, diretora de Biológicos da CropLife Brasil; Antônio Carlos Zem, CEO da Biotrop; e Carolina Graça, diretora LATAM de ESG da Bayer. A moderação será feita por Marcos Jank, coordenador do Centro Insper Agro Global.
O painel trará ainda a visão desses especialistas sobre a o futuro das cadeias agroindustriais em meio às metas para combater o aquecimento global, e como o agro caminhará para ser ainda mais sustentável, ampliando sua atuação de conservar o meio ambiente e sua contribuição para a descarbonização do país e do mundo. O Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio acontecerá no dia 29 de março, em formato híbrido – presencialmente, em Brasília (DF), para convidados, e transmitido virtualmente, de forma gratuita, pelo site oficial.
O evento é uma realização do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio – IBDA, e tratará ainda de três temas fundamentais para a produção de alimentos nutritivos, fibras e energia com produtividade e sustentabilidade: Mercado de Carbono – Regulamentação Setorial, Reforma Tributária e Regimes Fiscais Especiais e Direito de Propriedade, Segurança Jurídica e Investimentos.
Desde sua primeira edição, o CBDA tem colocado em evidência as principais pautas que permeiam o direito e a economia dos sistemas industriais e os desafios jurídicos e regulatórios do setor, ampliando a visão sistêmica e multidisciplinar dos stakeholders.
Mais informações: https://congressodireitoagro.
Fonte: Elizabeth Melo (Mecânica Comunicação Estratégica)