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Como o ovo pode ser o superalimento da alimentação infantil

No dia 23 de setembro é celebrado o Dia dos Filhos, uma oportunidade para que pais e responsáveis repensem o cardápio das crianças e busquem alternativas que unam sabor, praticidade e saúde. Entre os alimentos que mais se destacam nesse contexto está o ovo: versátil, acessível e repleto de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento infantil. 

“O ovo é fonte de proteína de alto valor biológico, vitaminas e minerais indispensáveis para a fase de crescimento. A colina auxilia no desenvolvimento cerebral; as vitaminas A, D e B12 apoiam a visão, os ossos e a disposição; enquanto luteína e zeaxantina contribuem para a saúde ocular desde cedo”, explica Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil.

Segundo a especialista, o alimento pode ser introduzido na dieta a partir dos seis meses, desde que bem cozido, e oferecido regularmente. “O consumo de um ovo por dia já contribui significativamente para as necessidades de proteínas e outros nutrientes das crianças”, complementa.

Mitos e verdades sobre o ovo

Apesar de ser amplamente consumido, o ovo ainda é cercado por dúvidas. Entre as mais comuns:

  • Ovo vermelho é mais nutritivo que o branco – Mito. A cor da casca depende apenas da raça da galinha e não altera o valor nutricional.
  • O ovo aumenta o colesterol – Mito. Estudos científicos já comprovaram que o colesterol presente no ovo não eleva o colesterol sanguíneo de forma significativa.

Cuidados importantes

Para garantir segurança alimentar, o ovo deve ser sempre servido bem cozido, especialmente para crianças pequenas, evitando riscos de contaminação.

Receitas criativas para o dia a dia

Para tornar as refeições mais atrativas e educativas, a nutricionista sugere incluir os pequenos no preparo:

  • Muffins salgados com legumes e ovo.
  • Panquequinhas de café da manhã, ideais para lanches divertidos.
  • Ovos decorados em saladas ou pratos coloridos.
  • Bolo de caneca ou bolo de banana de frigideira, que podem ser preparados junto com as crianças.

“Quando a criança participa da cozinha, o alimento ganha um valor educativo e o interesse por comidas saudáveis aumenta”, reforça Lúcia.

Recomendação da OMS

Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida. A partir desse período, inicia-se a introdução alimentar complementar, momento em que o ovo pode ser incluído como excelente fonte de proteína e micronutrientes, em combinação com outros alimentos.

O Instituto Ovos Brasil, referência em informação sobre os benefícios nutricionais do ovo, destaca que estimular hábitos alimentares equilibrados desde a infância é um passo essencial para formar adultos mais saudáveis.

Fonte: João Pedro Costa Santos

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