Itajaí, cidade localizada no litoral norte de Santa Catarina, mais uma vez assume o protagonismo no comércio exterior brasileiro. Pelo segundo ano consecutivo, o município lidera o ranking nacional de cidades que mais importaram no país. Em 2024, o volume de importações alcançou impressionantes US$ 15,91 bilhões, aumento de 21% em relação a 2023, quando o total registrado foi de US$ 13,14 bilhões.
O volume total de mercadorias importadas por empresas de Itajaí chegou a 6,6 bilhões de quilogramas líquidos, com destaque para produtos como polímeros de etileno, cobre, acessórios e equipamentos para veículos, pneus e materiais químicos. Mais de 60% das importações vieram da China, consolidando a relação comercial com o gigante asiático.
O ranking de 2024 traz Manaus (AM) em segundo lugar, com US$ 15,84 bilhões, seguido por São Paulo (SP) com US$ 9,52 bilhões, Petrópolis (RJ) com US$ 8,22 bilhões, e Rio de Janeiro (RJ) com US$ 7,31 bilhões.
“O desempenho de Itajaí é reflexo direto de sua vocação para o comércio exterior, impulsionada por sua localização estratégica e eficiência logística. Com esse resultado, Itajaí se consolida como referência no cenário nacional, graças à sua infraestrutura robusta e à capacidade de atrair investimentos. A cidade se destaca pela localização privilegiada e, além de ter um porto, está próxima de outros portos estratégicos e aeroportos que garantem agilidade nas operações. Itajaí desempenha um papel fundamental na conexão do Brasil com o mercado internacional, sendo uma porta de entrada para mercadorias que abastecem diversos setores da economia”, afirma o especialista em comércio exterior Sandro Marin, da Tek Trade.
Segundo Marin, o crescimento contínuo das importações é reflexo da capacidade do município em atender às demandas do setor. “Itajaí está preparada para atender aos mais variados segmentos da economia, com um perfil empresarial altamente diversificado que traz resiliência e dinamismo ao comércio exterior, abrangendo desde commodities essenciais até produtos de alta tecnologia. A China, que se mantém como a maior fornecedora de insumos para o Brasil, reforça o papel estratégico da cidade. Desde matérias-primas para a indústria até produtos acabados, nossa região se consolida como uma porta de entrada fundamental para o país”, destaca o especialista.
Fonte: Estefânia Borges