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Com 890 mil hectares de terras em mãos, empresário brasileiro cria estratégia de investimento agrícola para combater a desigualdade social na África

Unindo sua causa de vida ao mundo dos negócios, Fábio Cruz estreita a conexão do Brasil com a África Ocidental.

Com uma média de 890 mil hectares de terras com alto índice de fertilidade no continente africano, Fábio Cruz é responsável pela criação de uma potente tendência no mercado internacional: a mediação de negócios entre investidores brasileiros e agricultores na África. Foi também Coordenador de Igualdade Racial pelo Governo de Minas Gerais e desde 2013, utiliza o projeto para combater a desigualdade racial através da geração de empregos e da circulação de capital em países africanos.

É através da Fertile África, que o empresário visa ampliar a conexão Brasil-África e a partir dela, alcançar um cenário mais igualitário e lucrativo para empreendedores em escala mundial. Atualmente, a corporação detém mais de R$14.000.000 em terras africanas e planeja alcançar 2 milhões de hectares até junho de 2024.

Cerca de 30% do retorno é destinado aos produtores, enquanto 60% aos investidores e os 10% restantes aos administradores. A premissa da startup é o investimento a longo prazo, monitorado expressivamente pelo idealizador, que também administra todo o processo de plantio, negociação e exportação. Mas afinal, porque investir no continente africano?

Sabe-se que a economia agrícola africana é mantida por meio da exportação de produtos como cacau e algodão, além de minerais como petróleo, manganês e ferro. O clima da região apresenta condições climáticas favoráveis à fertilidade e à agropecuária, sendo semelhantes às terras brasileiras. No entanto, ainda ocupa uma posição desfavorável na economia global, o que distancia ainda mais as relações de comércio exterior no continente.

Um dos fatores que contribui para isso é a instabilidade política. Nos últimos anos, países como Níger, Guiné, Mali, Chade, Burkina Faso e Gabão foram vítimas de golpes militares, o que intensifica a crise econômica e a desigualdade social na região. Por outro lado, Fábio compreende que a falta de investimentos na África advém de uma ideia equivocada de que não há perspectiva de desenvolvimento socioeconômico.

Fugindo do convencional, o investimento desafia o padrão de aplicação econômica e rompe o estigma de que a África não possui perspectiva de crescimento. Pelo contrário, explora a diversidade natural do continente e viabiliza o destaque internacional.

Fonte: Mengucciimprensa

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