A coccidiose mantém-se como uma das principais doenças que afetam a avicultura industrial. Causada por protozoários do gênero Eimeria, ela tem alto potencial para causar prejuízos significativos tanto em desempenho quanto em mortalidade das aves. “Nas fases iniciais da vida dos frangos, o desafio da coccidiose pode comprometer severamente os resultados produtivos. Por isso, a prevenção é a melhor estratégia de combate”, afirma Jessica Wammes, mestre em Ciência Animal e e Coordenadora técnica de avicultura da Phibro Saúde Animal.
Segundo a especialista, os dados mais recentes indicam que a Eimeria maxima foi a espécie mais prevalente no último ano, com incidência de 6,17%, seguida pela E. acervulina (5,09%), enquanto E. tenella apresentou a menor ocorrência (2,09%). “Além disso, durante os meses de inverno, observou-se aumento do número de lesões, conforme o indicador TMLS (Total Mean Lesion Score), que representa a soma dos escores médios de lesões das três espécies monitoradas de Eimeria”, complementa.
Jessica destaca que o inverno representa uma estação particularmente desafiadora para o controle da coccidiose. “A combinação de condições ambientais favoráveis à esporulação dos oocistos na cama do aviário devio à falhas no manejo e ausência de rotação dos ionóforos tornam o controle da doença ainda mais difícil nessa época do ano. A rotação de anticoccidianos é uma prática essencial e pode ser o diferencial de sucesso do controle durante o inverno.”
Nesse contexto, a adoção de uma rotina sistemática de monitoramento sanitário é fundamental para manter bons índices zootécnicos e garantir a saúde e o bem-estar das aves. A Phibro Saúde Animal oferece como solução o sistema AVIS – Assistência Veterinária e Integralidade Sanitária, programa completo que organiza e analisa os dados obtidos por meio de necropsias realizadas em frangos de corte. “Mais do que apenas compilar informações do campo, é necessário interpretá-las de forma estratégica. AVIS, da Phibro, permite a coleta de dados diretamente nas granjas, por meio de um aplicativo para smartphone, com sincronização automática em uma plataforma on-line. Apesar da interface simples, o sistema é robusto: permite avaliações do trato intestinal, da coccidiose e dos sistemas imune, respiratório e locomotor, além da detecção de lesões sugestivas de micotoxinas e análise de lesões relacionadas ao desenvolvimento e sistema locomotor”, destaca Jessica Wammes.
Fonte: Fernanda Souza – Texto Assessoria