Após quase cinco anos de trabalho, a CMPC lançou um fundo de 100 milhões de dólares, aproximadamente meio bilhão de reais, para investir em startups, negócios com potencial de escala e projetos de pesquisa e inovação em parceria com universidades, além de parcerias com outras empresas.
Maior investimento da história da companhia neste segmento, a iniciativa está alinhada à Estratégia 2030, que visa promover a inovação como ferramenta para ganho de eficiência, desenvolvimento da empresa e dos seus clientes.
O CEO da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, descreveu como “fundamental a utilização de tecnologias novas e disruptivas que não só gerem valor para clientes e consumidores, mas também permitam priorizar a eficiência e a sustentabilidade de seus processos para criar uma economia para o futuro”.
Com esse olhar, a CMPC definiu e vem trabalhando com metas específicas para essa área. Até 2025, a empresa que 30% das melhorias de processos deva ser oriunda de inovação, digitalização ou utilização de dados; 20% do cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável precisa ser alcançado por meio de tecnologias novas e disruptivas; e 10% das vendas estarão, obrigatoriamente, relacionadas a produtos ou negócios inovadores.
A procura destas novas alianças estará focada na digitalização e na promoção da economia circular junto aos processos industriais e florestais, na fabricação de produtos têxteis à base de celulose, nas embalagens sustentáveis de base biológica, em novos usos da madeira e biomateriais para a construção, em biocombustíveis e energia verde, e na reciclagem de fibras.
O Diretor de Competitividade e Inovação do Grupo CMPC, Felipe Alcalde, explica que a empresa quer “ter uma posição de vanguarda em inovação e contribuir de forma efetiva na promoção de um mundo onde as soluções de base biológica forneçam alternativas mais sustentáveis para os consumidores do futuro”.
Fonte: Adelson Júnior