Com a safra do milho verão em pleno desenvolvimento nos estados do Sul, além de Minas Gerais e São Paulo, também se intensifica a preocupação do produtor do cereal frente a ataques cada vez mais severos da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis), hoje descrita como a principal praga da cultura. Nesse cenário, ganhou tração uma solução totalmente desenvolvida no Brasil e 100% sustentável: o inseticida da marca Valente®, da revolucionária Openeem Bioscience, empresa desenvolvedora dos agroquímicos “botanicidas”.
“Os botanicidas são produtos sustentáveis, cujas fórmulas, naturais, trazem a mesma eficácia e potência dos defensivos agrícolas convencionais”, resume Leonardo Ferreira, gerente de marketing da Openeem. “Resultam de mais de 300 compostos presentes nos triterpenos bioativados extraídos de vegetais. Nas últimas duas ‘safrinhas’, o inseticida Valente®, especificamente, mostrou-se uma ferramenta altamente potente na contenção dos danos dessa praga.”
Conforme o agrônomo, o inseticida-botanicida da companhia constitui hoje uma das mais modernas e eficazes ferramentas à mão do produtor com vistas à quebra do ciclo da cigarrinha-do-milho. A recomendação da empresa é a de aplicar a solução preventivamente, em programas de manejo integrado de pragas (MIP) e também associado a outros ingredientes ativos, conforme o cenário de infestação da Daubulus maidis.
“Graças aos efeitos translaminar e sistêmico, o inseticida-botanicida circula pela planta inteira. Devido à sua ação fisiológica hormonal, reduz a ‘oviposição’ da ‘cigarrinha’ e a fertilidade de ovos e fêmeas. Neutraliza ainda os ataques da fase ninfa da praga, uma das mais críticas e possibilita a diminuição de populações futuras”, continua Leonardo Ferreira. “O índice de recompra desse produto registrado nas últimas safras ficou acima de 80%”, ele afirma. “Valente® entrega ao produtor o maior efeito residual do mercado”, justifica.
Danos da praga, dentro e fora do Brasil
De acordo com Ferreira, a utilização de Valente® em programas de manejo da Daubulus maidis, nas últimas safras de milho, resultou em ganho médio de controle de 31,3% frente aos tratamentos-padrão do produtor, além de acréscimo de 7,3 sacas por hectare em produtividade. Na região de Londrina-PR, por exemplo, a solução impulsionou o rendimento do cereal para até 133,7 sacas por hectare, bem acima dos tratamentos-padrão comparados.
“O inseticida Valente® atua por ingestão. Causa disfunções fisiológicas hormonais e interrompe o desenvolvimento de fases jovens e do ciclo reprodutivo da praga”, prossegue Ferreira. “Dotada de uma formulação de alta tecnologia (SC), a solução paralisa a glândula salivar da cigarrinha-do-milho, causa redução alimentar e inibe assim a transmissão de fitopatógenos de vírus, enfezamentos e molicutes à cultura.”
Pesquisadores e consultores são unânimes quanto aos riscos representados pela cigarrinha-do-milho ou Daubulus maidis: não controlada, a praga conta com potencial para pôr abaixo uma lavoura inteira do cereal. Recentemente, houve registros do avanço da ‘cigarrinha’ na Argentina, no Paraguai, Uruguai e nos Estados Unidos.
Segundo especialistas, as perdas atingem de 70% a 90% em determinados híbridos de milho. Os efeitos da ação danosa da cigarrinha-do-milho são percebidos, principalmente, na redução da formação do grão do cereal, que perde peso e qualidade, na diminuição do vigor das plantas e, não raro, na impossibilidade de comercialização da cultura, em face das perdas decorrentes da praga.
Fonte: Fernanda Campos