“O fato é que os EUA são o maior produtor de soja do mundo, e o segundo maior exportador, depois do Brasil, e o mundo precisa de produtos agrícolas dos EUA. O que a China conseguiu realizar, colocando tarifas sobre a soja dos EUA, é basicamente colocar nossa soja à venda em relação ao Brasil. Mas eles não podem efetivamente eliminar a demanda pela soja dos EUA”, comenta.
O Brasil, maior exportador de soja do mundo, não pode produzir independentemente soja suficiente para a incipiente classe média da China, disse Darin Johnson, um produtor de soja no sul de Minnesota, ao Yahoo Finance. No ano passado, a China se voltou para produtores de soja no Brasil e na Argentina, países que devem aumentar as exportações durante o próximo ano de comercialização. “Não há soja suficiente no mundo para suprir todas as suas necessidades”, disse Johnson, que também é secretário da Associação de Produtores de Soja de Minnesota.
“Eles causaram o máximo de danos que podem no contexto deste ano”, disse Wagner ao Yahoo Finance, explicando que as importações chinesas de soja norte-americana caíram de 75% a 80% em relação aos picos atingidos em 2016-2017, e até 98% em 2018, estão perto do fim. A diminuição da dependência da China na soja norte-americana, disse ele, levou a uma “reorganização” dos fluxos de comércio global que levou os produtores de soja dos EUA a buscar mercados alternativos.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems



