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Cenário da pecuária de corte em Goiás foi tema de encontro na Faeg

Presidente da Faeg, José Mário Schreiner, destacou as ações desencadeadas pela Federação face a situação atual do setor. Nos últimos 18 meses, a pecuária brasileira se viu no meio de uma avalanche de problemas. As notícias negativas vão desde a fragilidade da demanda interna, a operação Carne Fraca, a delação dos executivos da JBS até, recentemente, a suspensão das importações pelos Estados Unidos. Todos esses fatores vêm afetando também os pecuaristas de Goiás, que vivem situação dramática de mercado. Diante disso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) realizou nesta sexta-feira (30) reunião com pecuaristas para traçar o cenário macro e microeconômico da pecuária de corte em Goiás.

O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, destacou as ações desencadeadas pela Federação face a situação atual do setor, além de ressaltar a importância de buscar alternativas para uma melhor saída da crise vivenciada pela pecuária. “A cadeia produtiva de carne de Goiás tem acumulado prejuízos. Isso reduz a remuneração dos elos da cadeia e a arrecadação estadual, podendo tornar inviável a atividade. O momento é de buscar mecanismos para minimizar esta situação e linhas concretas que amparem os produtores”, disse. Evento reuniu pecuaristas e representantes da Federação, que discutiram alternativas de melhorias para o segmento

Schreiner também falou da busca de parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) na ampliação de novos mercados e com metas arrojadas. “Existe essa possibilidade grande de parceria. Só que isso não irá ocorrer de um dia para outro. Nosso trabalho agora é de buscar cada vez mais alternativas para melhorar a imagem do nosso produto dentro e fora do Brasil”, frisou.

O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, Mauricio Velloso, ressaltou que é necessário fazer um grande trabalho interno e externo. “Nós, pecuaristas, precisamos mostrar que estamos fazendo o negócio certo. Precisamos ter pulso firme e voz ativa diante desta situação que passa a pecuária de corte”, sinalizou.

Redução no preço da arroba

Os preços pagos aos produtores goianos pela arroba do boi gordo apresentam uma redução de mais de 17% no período de junho de 2016 a junho de 2017. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, Goiás teve um aumento de 22% a mais no número de animais abatidos comparado com o mesmo período de 2016, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso contribuiu para uma pressão maior para a queda nos níveis de preços recebidos pelo produtor de Goiás.

Texto: Nayara Pereira

Foto: Fredox Carvalho 

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