O cascudinho-da-soja, nome popular do besouro Myochrous armatus, é uma das pragas que mais preocupam os agricultores às vésperas do plantio da safra 2025/2026, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o besouro ataca as raízes e hastes de plantas jovens, provocando tombamento, amarelecimento e até a morte das plântulas.
O problema começa ainda no solo. “Na fase larval, o cascudinho ataca as raízes das plantas jovens da soja e compromete seu desenvolvimento. Já na fase adulta, se alimenta da base do caule, das hastes e dos pecíolos, causando queda, amarelecimento ou até mesmo a morte das plantas jovens. Para piorar, tem comportamento diferente: ao suspeitar de perigos, ‘finge-se de morto’, o que dificulta seu manejo no campo”, explica Hudslon Huben, gerente sênior de efetividade e go to market da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.
O cascudinho-da-soja costuma causar mais prejuízos entre setembro e dezembro, período que coincide com a fase inicial do plantio e o desenvolvimento das plantas jovens. Nessa época, as condições de temperatura e umidade favorecem a ação do inseto, que encontra no solo recém-preparado e nas plântulas recém-emergidas o ambiente ideal para se alimentar e se reproduzir. “É justamente nesse intervalo que o ataque simultâneo de larvas e adultos compromete o estande da lavoura e aumenta o risco de perdas na colheita”, destaca Leandro Valerim, gerente de inseticidas da UPL.
Para combater o besouro, a ORÍGEO recomenda o inseticida Feroce, desenvolvido pela UPL e comercializado pela empresa, como uma das soluções mais eficazes contra o cascudinho-da-soja. Sua formulação reúne duas das potentes moléculas contra insetos sugadores, associadas à exclusiva Blast Technology, própria da UPL, e garante proteção diferenciada em um dos momentos mais críticos do desenvolvimento da planta.
Além do combate ao cascudinho, Feroce possui registro para mais de dez pragas que afetam o algodão, a batata, o milho, o tomate e a própria soja, reforçando sua eficácia.
Fonte: Graziele Oliveira – Grupo Texto